Mulher ao Espelho
Mulher
Seu rosto reluz
Polida
Seus olhos
Janelas que se abrem
Para outros tempos
Banho de luz
Resplandecente
Sobre sua face
os raios do destino
De onde vem esse olhar
que tantas vezes me causa estranhamento?
Essa boca encarnada
Que grita e canta e xinga
e compulsiva quer devorar o mundo?
Mulher,
Eu me vejo nos teus olhos
E vejo que você esconde algo
Quem é você mulher?
Porque me olha com olhos de executor
Sinto os açoites
As dores
O que você reflete de mim?
Transpareço
Transparente
Transpassar teus olhos
Não é tarefa fácil, mas
Consigo enxergar a tua alma
Catedral envidraçada
Templo ótico
Onde invertida reflito
Mulher,
Eis o que desejo
Uma cama de nuvens
com tons
Mulher
Seu rosto reluz
Polida
Seus olhos
Janelas que se abrem
Para outros tempos
Banho de luz
Resplandecente
Sobre sua face
os raios do destino
De onde vem esse olhar
que tantas vezes me causa estranhamento?
Essa boca encarnada
Que grita e canta e xinga
e compulsiva quer devorar o mundo?
Mulher,
Eu me vejo nos teus olhos
E vejo que você esconde algo
Quem é você mulher?
Porque me olha com olhos de executor
Sinto os açoites
As dores
O que você reflete de mim?
Transpareço
Transparente
Transpassar teus olhos
Não é tarefa fácil, mas
Consigo enxergar a tua alma
Catedral envidraçada
Templo ótico
Onde invertida reflito
Mulher,
Eis o que desejo
Uma cama de nuvens
com tons
azulado-esbranquiçados
Desta nuvem
Vou espelhar no oceano
No mar que guarda segredos
Como eu e você
Sabias que o mar é mais antigo que nossas almas
E que ele guarda o canto das sereias?
Estranha, (amiga?)
Quero canta
Dessa nuvem
Com um pouco de sorte
meu canto alcançará a terra
Desdobrada no mar
Ouvida na terra
Imagem- som
Não serei mais um espectro
e nem a clandestina
sombra
desse teu olhar.
Desta nuvem
Vou espelhar no oceano
No mar que guarda segredos
Como eu e você
Sabias que o mar é mais antigo que nossas almas
E que ele guarda o canto das sereias?
Estranha, (amiga?)
Quero canta
Dessa nuvem
Com um pouco de sorte
meu canto alcançará a terra
Desdobrada no mar
Ouvida na terra
Imagem- som
Não serei mais um espectro
e nem a clandestina
sombra
desse teu olhar.
by renata bomfim
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