Tentei construir um poema de amor,
Ou sobre o amor.
Busquei inspiração em imagens de afagos e beijos,
Busquei inspiração em imagens de afagos e beijos,
Casais de mãos dadas,
Pores de sol, luares, estrelas,
Pores de sol, luares, estrelas,
E nada!
O poema não saiu,
Ficou encravado dentro de mim,
Mas, conheço este sentimento,
Conheço bem o amor
E o amor me conhece.
Você sabe o que é olhar nos olhos de alguém
E ver lá dentro a sua imagem,
Reluzente e melhorada?
Isso faz com que você se sinta cópia
Reluzente e melhorada?
Isso faz com que você se sinta cópia
E deseje, ardentemente, ser o original...
Sabe o que é sentir segurança, amparo,
pertencimento?
pertencimento?
Já sentiu as mudanças corporais
O clássico frio na espinha?
Desejo, dor, lágrimas,
A cama é o templo do amor!
Lá pagamos nossos tributos, fazemos oferendas
e recebemos as bênçãos.
Penso que o amor não deveria se chamar assim,
Antes, ele teria um nome secreto, chave, senha...
É precioso demais o amor!
O amor que sinto e conheço me vem em lampejos,
Vejo, ouço, esqueço, e penso que não existe
A vida sem o amor!
A vida sem o amor!
A luta cotidiana num mundo cão
e a fome da alma,
Mas, basta o menor gesto de doçura,
Um aceno, ou aquela mirada
Para eu lembrar que sou íntima do amor
E ele de mim.
by renata bomfim
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