03/02/2008

art poétique


Nem lascaux ou Altamira
valem a palavra fóssil,
indomável,
Poesia-bisão,
tesão, selvageria.
Expressão que se delineia
nos traçados da carne,
sobre um corpus de sintomas
multicoloridos, e que  chega
atualizado.
O carbono testa a verac-idade
do homo-diversus
habitante da cidade sem oxige-nação.
Congelado, fora do tempo, errante,
parte em busca do verbo matriz
seu ancestral unicelular
delirante.
bairenatabomfim

5 comentários:

Jacinta Dantas disse...

E o sono n�o chega
venho aqui te visitar
e vejo que a casa est� renovada
Linda, forte e cheia de vida

E meus fios de cabelo?
desisti de perd�-los
Estou tentando fazer a minha parte
no que sou eu, nesse pedacinho de
terra.

Beijos
Jacinta

Jacinta Dantas disse...

Ei Renata,
eu, de novo.
E então lembrei-me de Fernando Pessoa. "sinta quem lê" e já me vi "nos fios de minha cabeça".
Isso foi muito bom. Explica bem que o texto, depois de publicado, pertence ao leitor. Acho que é isso.
Beijo, de novo, e boa noite.

Renata Bomfim disse...

Eehehehe, é isso aí Jacinte, um bom aprendizado!!!
abraços
re

Rui Caetano disse...

Uma marca dos nossos ancestrais, bem ancestrais.

Unknown disse...

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