Antônio, o que faço?
Colonizaram a minha bandeira.
Agora, toda empresa é responsável,
Toda exploração sustentável,
Toda carne é sadia, mesmo que
o bicho nasça, viva e morra
de forma miserável.
Anto, onde me encaixo?
Neste mundo, estou tão Só!
Me espanca esse plágio:
Ó dobres dos poentes às Ave-Marias!
Ó Cabo do Mundo! Moreia da Maia!
Estrada de Santiago! Sete-Estrelo!
Casas dos pobres que o luar, à noite, caia...
E você, José, que faz versos,
que ama, protesta?
Me diz, onde está a poesia?
o verbo também
tornou-se terra pisada?
Os ritos de fecundidade
necessários para garantir a safra
do bem dizer ainda serão executados.
me diz, e agora José ?
4 comentários:
Clap, Clap, Clap!
A produção é sua?
beijinhos!!!
OI Amigaaaaaaaaa
obrigada pela visita!
Sim, são minhas escrivinhações...
beijos
rê
Ei Renata,
sinto agora, ao ler seus versos, um lamento na voz e no olhar, por saber que "Os ritos de fecundidade
necessários para garantir a safra
do bem dizer ainda serão executados".
Assusta-me ver o não querer fazer, e ficar aqui, paralisada, sem saber o que fazer.
Parabéns pelo seu trabalho, gosto muito de passar por aqui.
Um abraço
Jacinta
Ei Renata,
voltei para dar parabéns pelo Dia Internacional da Mulher.
Beijos
Jacinta
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