23/03/2008

Fantasmas II

Vou mandar rezar uma missa
Para que me deixes descansar
e para que também descanses.
E se em algum tempo
teus olhos me encontrem
não sejam faca na minha carne,
lancinante.
Minha fé está plantada no aqui e agora
vivo como posso,
danço a música infligida pelo tempo,
que joga comigo, com você e com nossos
parceiros invisíveis.
Se as rezas nos salvarão das regras?
não sei te responder,
Sigamos em frente, meu ex- amor,
Já nos basta o viver.

2 comentários:

Luis Eustáquio Soares disse...

oi, poeta, já nos basta viver, mesmo que as rezas nos salvem das regras, já nos basta viver, força de fragilidade ontológica que tem suas próprias regras, mortais que somos.
boa semana pra ti
b
luis

vieira calado disse...

Interessante o seu poema.
E obrigado pela suas palavras no meu Livro de Visitas.
Beijinhos