Brilham sóis na minha lua
E sou toda bruma,
rio a deslizar pelos penhascos.
A minha terra está úmida, desejante,
à espera da tua semente que
acolherei como se fosse a última.
Não há mais solidão,
a pedra quebrou-se,
fez-se multipla.
Brilham os sóis da minha lua
E sou toda e todos e sou nada
o pó dessa terra
o porvir desse chão
mãos ágeis na construção
da paz tão esperada.
2 comentários:
Renata, suas letras e seu fel, já estão linkados no Partículas.
Desejo a você, todos os brilhos do Sol.
P.S.: Os passos do gato de Baudelaire, trouxe-me aqui.
%)
Obrigada SR do Vale! serás sempre bem vindo nesse canto.
Abraços
renata
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