No canteiro ela girava
e girava e girava...
Sol à pino.
voluptuosa!
Seu amarelo ofuscava o ouro
e encantava os céticos
e os desaventurados.
Ornamentos sagrados
seus pistilos doces.
Oferendas para os deuses da
polinização e deleite para as abelhas.
Quem me dera girar na tua ciranda e
revestir meu corpo com tuas pétalas.
Quisera poder voltar
e rever o local onde primeiro te vi.
Hoje te admiro dos meus sonhos
terreiro onírico onde encontro energia,
e seres que não são de carne e osso.
Lá continuas a girar sol à sol.
Da noite iluminas a minh' alma
para que meus olhos
brilhem durante o dia.
4 comentários:
Ei, Rê, parabéns pelo bom gosto do blog! Tens estado inspirada, hem, amiga? :-)
Beijos
Carla
Oi Carlinha que saudades muié , Por onde vc tem andado???
Obrigada pela visita e pelo comentário tão gentil.
beijos
Renata, de uma flôr, um tanto incomum nos jardins, mas colhida pelos pincéis dos pintores, você busca detalhes em suas metáforas, a qual busca um brilho, para a continuidade da vida, no dia seguinte.
P.S.: Junguiana? Psicóloga? ou apenas uma viajante dos signos?
salve, renata, com seus olhos brilhando, e os vejo sempre brilhando, conversando com os desejos, serão dos sóis e nós girassóis?
b
luis
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