16/07/2008

Possessão

Explosões sem fim
que reverberam.
Ecos dos meus sonhos.
Indecifraveis enigmas.
Trafego ocupado
na viela psiquica.

Labirinto por aí
com saudades do antes,
da origem,
do começo.

Reconheço o caos como sendo
a minha casa.
Nele não me perco.
Ele me pulsa e arremessa para o alto.

Ouço sinfonias dissonates,
vozes que falam do que não sabem,
mas que, mesmo sem qualquer intenção,
me impulsionam para fora
fincando meus pés no aqui e agora.

Posso dizer que estou
possuída por mim.

4 comentários:

Sr do Vale disse...

Estais a mil, que bom.

Manuel Serrano disse...

Que interessante forma de ser e de estár.Tudo tem início nesse pricincípio e fim de nós mesmo.
Obrigado e bjs desde Portugal

eder ribeiro disse...

e possuída assim é saber ser e repartir. bjos.

Renata Bomfim disse...

Olá amigos Sr do Vale , manuel e Eder, obrigada pela visita de vocês e pelos comentários, serão sempre muito bem vindos a este cantinho...
Abraços e um ótimo fim de semana