17/09/2008

Poema sem título (nº 45)

É obsceno produzir lixo em profusão
degradar a natureza
elogiar a razão indolente
que se estrutura sob o signo da incerteza
É triste não ter colo pra descansar
Ser este ser em confusão
perdido no mar da indiferença
anseando salvação
compaixão
benevolência
um gesto simples
um sorriso
Para aplacar a sede de amor
que se sente na ilha seca em que
cada um de nós se transformou

bairenata

5 comentários:

Sr do Vale disse...

Rê, quantos e quantos poemas mais sem título, terão que vir, até que realmente cesse a degradação da natureza.

abraços

Sr do Vale disse...

Rê, quantos e quantos poemas mais sem título, terão que vir, até que realmente cesse a degradação da natureza.

abraços

Anônimo disse...

Uma poesia suave, uma beleza delicada.Uma boa semana para você

Cristiana Fonseca disse...

Olá Renata,
Belo poema. Um grito poética de socorro. Fabuloso.
Beijos,
Cris

Renata Bomfim disse...

Olá amigos, obrigada pela visita e pelos comentários gentis e poéticos...
um ótimo domingo
Re