Oh! plantas
e tudo o que é verde,
e tudo o que é verde,
Se estais no jardim,
podarte-ei até a ultima ramagem
até que sobrem, apenas, lembranças.
Àrvores frondosas,
ousais lançar folhas sobre as calçadas
de casas, prédios e lojas,
e e abrigar nos seus galhos
a passarada em alvoroço,
De vossa casca, caule e folhas
não restará nada.
não restará nada.
O cimento irá permeabilizar
pulmões, mentes e corações.
Eis a praga dos engenheiros, empresários,
e exploradores da natureza, de plantão.
Eis a praga dos engenheiros, empresários,
e exploradores da natureza, de plantão.
Contemporâneos, fingiremos sapiencia,
cuidando para que não se revelem,
sob as máscaras, as débeis faces:
tristes e ignorantes, deploráveis.
A máquina não cessa
a destruição é cortante.
O progresso urge,
é hora de derrubar o que resta da mata
e de sair impune, pois, a legislação
vale apenas no papel.
Documentos sem valor que
ironicamente, um dia, já foram árvores,
quem sabe foram
ironicamente, um dia, já foram árvores,
quem sabe foram
freixos vigorosos,
galhos da sagrada
Yggdrasil.
Yggdrasil.
renatabomfim
Um comentário:
Lindo seu blog, inspira magia e sonhos
bjs
Shirley
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