Seja bem-vindo(a). Este é um espaço pessoal onde, desde 2007, reúno poemas, ensaios e artigos de minha autoria, compartilhando também um pouco da minha trajetória como terapeuta junguiana e ativista ambiental. É um espaço aberto, para escritores(as) de várias partes do mundo.

13/05/2011

Vozes da agonia: Joana D'arc pelos vieses do romance e da dramaturgia

XXXX Amigos, estes slaids foram apresentados no 2º Encontro de Escritoras capixabas, dia 13/05 (sexta-feira 13) é a síntese da síntese da síntese de uma pesquisa realizada para o doutorado. Joana D'arc é uma personagem fascinante e as mulheres descritas nas peças em questão são a atualização dessa imagem que condensa variadas vozes arquetípicas. Joana se mantém  moderna ao comunicar, independenete da época, os anseios de liberdade e autonomia de um povo, ela simboliza a resistência ao opressor, e a fé e a coragem que levam o individuo a lutar e, até mesmo morrer, por aquilo que acredita, algo que na contemporaneidade soa  meio clichê ou, até mesmo, utópico.
XXXX Nessa pesquisa analisei as representações alusivas a Joana d'arc nas obras As chamas da missa,  romance de Luiz Guilherme Santos Neves. Escrita em 1986 e ganhadora do 3º lugar do Prêmio Rio de Literatura, da Fundação Rio. As vozes da agonia ou Santa Joaninha e sua cruel peleja contra os homens de guerra, contra os homens d’igreja. escrita em 1977, pelo dramaturgo Timochenco Wehbi, (1943-1986).  A santa Joana dos matadouros e O processo de Joana D’arc em Rouen, escritas respectivamente em 1931-32 e 1952, ambas do dramaturgo Bertolt Brecht (1898- 1956) e O santo inquérito, escrita em 1966 por Dias Gomes (1922- 1929). Espero que curtam as imagens dos slaids e busquem ler as obras, vale a pena!

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