"máquina de guerra" é uma proposta filosófica formulada por Gilles Deleuze e Félix Guattari, que não diz respeito ao poder bélico e estatal, mas a uma potência inventiva e nômade, capaz de escapar e causar fissuras no poder dominante, inventando para si "linhas de fuga" e novas formas de ver e habitar o mundo.

09/09/2011

Vitória

XXXX  para a ilha que amo...


Eu canto,
XXXX da margem,
XXXX do cais,
XXXX dos becos escuros.
Eu canto!

Cercada por águas ancestrais,
Sou Vitória!
XXXX Força e resistência!

Da margem  para os centros,
XXXX surdos,
XXXX mudos,
XXXX hipócritas...
Eu canto!

Mãe-D'agua, Saci-Pererê, Bois Tatás,
micos, pássaros, ganbás, onças, formigas,
coelhos, cabritos, cobras,  lagartos e
homens e mulheres de bem,
encontram aqui vida e abundância.
Não existe tristezas e nem dor.
Sou Vitória e acolho estranhezas
como quem colhe  flores,
um raio de sol,
uma gota de orvalho fresca
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX e límpida.

Sou a belezas que poucos reconhecem.
Sou a vitória dos diferentes
XXXX sóis,
XXXX luas,
XXXX ventos
XXXX marés...

Minha ilha,
todas essas belezas e farturas
distribuis com generosidade...
És singular,
única!

O meu canto ecoa
da margem para os centros,
ele encanta, irrita e assusta.

2 comentários:

Unknown disse...

Que linda homenagem à ilha de Vitória. Adorei!

Renata Bomfim disse...

Olá Maria, adorei a por sua visita! obrigada pelo carinho
abraços fraternos
renata