Preparo o teu túmulo,
Assim como um agricultor, a terra:
enxergando, antes que surja o primeiro broto,
as flores e sentindo o seu perfume.
Teu túmulo, o meu peito!
descanso do amor (eterno) onde
organismos e fantasias se aglomeram.
Renacerás desse peito abrasado e ferido,
caixa blindada,
(de onde não entra e nem sai nada).
Ressurgirás como um broto de feijão.
Já preparo as liturgias:
incensos e lágrimas perfumadas.
Lavarei as tuas mãos com os meus cabelos,
e a minha lingua passeará, suplicante,
por entre os dedos dos teus pés.
Assim que o Tempo fizer a sua colheita,
A tua tumba rósea (santo dos santos).
Habitarás junto à imagens de assombrosa beleza:
produtos dos sonhos que não realizei,
espectros que oxigenam o meu viver.
Meu querido, quando você se for,
lance estrelas sobre a minha casa,
Então, saberei que a solidão não será severa.
A minha casa será a Memória viva de sonhos coletivos,
E lançará para o Passado tudo o que fui.
Faz chover sobre os caminhos
faz brotar da terra
topázios e diamantes.
Pisarei sobre eles cantando o meu tédio e,
vez por outra, evocarei o Esquecimento.
Amado, fala no teu idioma as palavras que gosto de ouvir,
os nossos segredos ficarão, sempre, muito bem guardados.
Fala do teu problema com os pássaros,
e de como gostas de perambular por ai...
Somos tão parecidos, mas, amo os pássaros
de um jeito diferente...
Este canto ficará suspenso até o dia em que partires.
Eu ficarei marcada até os ossos, e
recomeçarei a contagem dos meus dias
do zero.
Assim como um agricultor, a terra:
enxergando, antes que surja o primeiro broto,
as flores e sentindo o seu perfume.
Teu túmulo, o meu peito!
descanso do amor (eterno) onde
organismos e fantasias se aglomeram.
Renacerás desse peito abrasado e ferido,
caixa blindada,
(de onde não entra e nem sai nada).
Ressurgirás como um broto de feijão.
Já preparo as liturgias:
incensos e lágrimas perfumadas.
Lavarei as tuas mãos com os meus cabelos,
e a minha lingua passeará, suplicante,
por entre os dedos dos teus pés.
Assim que o Tempo fizer a sua colheita,
A tua tumba rósea (santo dos santos).
Habitarás junto à imagens de assombrosa beleza:
produtos dos sonhos que não realizei,
espectros que oxigenam o meu viver.
Meu querido, quando você se for,
lance estrelas sobre a minha casa,
Então, saberei que a solidão não será severa.
A minha casa será a Memória viva de sonhos coletivos,
E lançará para o Passado tudo o que fui.
Faz chover sobre os caminhos
faz brotar da terra
topázios e diamantes.
Pisarei sobre eles cantando o meu tédio e,
vez por outra, evocarei o Esquecimento.
Amado, fala no teu idioma as palavras que gosto de ouvir,
os nossos segredos ficarão, sempre, muito bem guardados.
Fala do teu problema com os pássaros,
e de como gostas de perambular por ai...
Somos tão parecidos, mas, amo os pássaros
de um jeito diferente...
Este canto ficará suspenso até o dia em que partires.
Eu ficarei marcada até os ossos, e
recomeçarei a contagem dos meus dias
do zero.
Um comentário:
O que dizer? Foi escrito com a alma.
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