12/04/2012

Exile (Exílio)

Ah, todo o cais é uma saudade de pedra! (Alvaro de Campos)

No Mar da indiferença,
Ao exílio condenada,
Sou Capitã de esperanças.
A minha pena navega,
A minha alma vaga.

No Oceano povoado,
Por letras, acentos e velas,
Busco a folha em branco.
Terra firme onde a palavra,
Insurrecta e livre , prospera.

Exile

At the Sea of indifference,
To the exile condemned,
I’m the Capitain of hope.
My composition sails,
My soul wanders

At the populated Ocean
By letters, accents and sails,
I search for the blank sheet,
Mainland where the word,
Revolutionary, prospers!

Autoria: Renata Bomfim
Tradução Michelle Vasconcelos

Nenhum comentário: