25/06/2012

Adeus, Jorge!

Jorge
Amigos, a tartaruga Jorge morreu, ela tinha mais ou menos cem anos e era a última  da sua espécie (Geochelone Abigdoni). Jorge vivia  no Parque Nacional de Galápagos. Essa noticia me deixou muito triste, penso em quantas espécies estão em perigo de extinção com a degradação dos seus habitats. O meu Espírito Santo (ES) sangra, muitos capixabas lutam para preservar dos 4% que restam, dos 90% de sua cobertura original de Mata Atlântica, tenho a alegria de contribuir, mesmo que de forma humilde, para com este trabalho de preservação, unindo a minha força a de outros capixabas que como eu amam essa terra. Os outros 10% de cobertura original do meu Estado era formado por mangues e restinga, biomas que ainda estão muito vulneráveis. O ambientalista capixaba Paulo Cesar Vinha foi assassinado por defender a restinga, que continua sendo explorada por extratores de areia. O ambientalista Augusto Ruschi propôs a criação de um "tribunal da natureza", estas vozes eslarecidas continuam ecoando e nunca serão silenciadas.
"Só no Espírito Santo a destruição da floresta nativa para o plantio de eucalipto pela Aracruz Celulose matou seis rios. Apenas um latifundiário, comerciante de madeira, chamado Reinor Greco, derrubou cerca de 6 milhões de árvores entre o Espírito Santo e o sul da Bahia. Esse cidadão foi responsável pela exportação de 57,7% do jacarandá extraído das florestas do sul da Bahia. Na Amazônia, o corte e comercialização de madeiras, somadas às queimadas para o plantio de monoculturas e formação de pastagens, já destruíram milhares de hectares de florestas (fonte)

Jorge não morreu sozinho, morreu com ele, também, a sua linhagem. Cada animal é único, irrepetivel e insubistituivel, ele garante a diversiade que torna forte a teia da vida... Adeus, Jorge, acredito que não chorei a sua morte sozinha...

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