19/06/2012

Poesia

A poesia é (e não é)
um canto deslocado
um grito,
um desabafo
que (a)trai o silêncio.
Potência  que brota
afastada do centro:
periferia/ gueto/ sonho...
Idéia que se propaga pelo ar...
Força que nutre a Esperança,
Sacia o espírito e,
preenche as barrigas vazias.
(pão bendito, essa tal poesia)
Para aquele que têm sede
seja lá do que for,
(até mesmo de amor),
A poesia é água, é vinho, cachaça...
Ela, também, anestesia. A poesia é
ilusão necessária, devaneio, utopia...
Corrompedora (ao contrário) do soberbo:
redime as almas que se perderam
 pelo caminho.
Arranca o homem dele mesmo e
lhe dá uma nova forma
(deforma) e cria uma outra espécie
de gente.

2 comentários:

Unknown disse...

Mais um predicado: a poesia. Deus a abençoe, querida amiga. Lindo!

Renata Bomfim disse...

Olá Brenda e Sonny, obrigada pelo carinho e pela visita ao letra e fel...
É isso aí Brenda, citaste um cara que soube como ninguém designar essa coisa estranha e familiar que é a poesia, muitos poemas brotaram no solo dos paraisos artificias. Eu amo uma musica que a Marrom canta que diz: "eu te bebo, eu te fumo", ela se refere ao amor , eu acredito que poderiamos dizer a mesma coisa da poesia... abraçsssss