14/10/2013

Serpentina

Astuta e sinuosa
Como a serpente interrogativa.
Estranhamente flexível
Como a árvore que resiste
Às correntes.
Pacífica como o rio
Que beija a margem.
Margem que faz fronteira
Com o infinito.

Amar, amar, amar...
Ensinou o meu poeta.
Amar, amar, amar...
Esta é, também, a senda
Indicada pelos mestres
Da compaixão e da sabedoria.

Mas, da serpente
Tenho apenas a vivência
Do chão, e a amizade,
Frágil da formiga.
Da árvore tenho a raiz
Rude e grosseira e, amar,
Sempre foi e será
A minha grande meta!


(RB)

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