Astuta
e sinuosa
Como
a serpente interrogativa.
Estranhamente
flexível
Como
a árvore que resiste
Às
correntes.
Pacífica
como o rio
Que
beija a margem.
Margem
que faz fronteira
Com
o infinito.
Amar,
amar, amar...
Ensinou
o meu poeta.
Amar,
amar, amar...
Esta
é, também, a senda
Indicada
pelos mestres
Da
compaixão e da sabedoria.
Mas,
da serpente
Tenho
apenas a vivência
Do
chão, e a amizade,
Frágil
da formiga.
Da
árvore tenho a raiz
Rude
e grosseira e, amar,
Sempre
foi e será
A
minha grande meta!
(RB)
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