Sob a abóbada chumbo
evoco o teu nome,
impronunciável.
Deixei de ser eu,
dissolvida
pela própria vontade.
Os pés tocam o chão,
as mãos recolhem
os frutos da terra.
Um fogo diferente e edificante
incendeia coração, pulmões,
baço, braços, pernas, cabelos,
mas não os consome.
Ao redor, estranhas luzes
brilhantes,
fenômenos aéreos/aquáticos:
flocos de esperança.
O corpo é visitado
pelo oxigênio mais puro:
possessão.
A poesia evangeliza
para além, além, além...
A conversão é estranha,
silenciosa, reconhecida
pelas entranhas.
Cantam os órgãos do corpo,
o que era estilhaço
se recompõe,
assim como cantaram os ossos
do vale dos mortos.
A abóboda muda de cor,
o mundo continua girando e,
nesse espaço de amor estendido:
sussurro inimagináveis,
revelo a minha devoção:
Poesia desse ministério.
RB, Vitória/ES, 04-10-2014
evoco o teu nome,
impronunciável.
Deixei de ser eu,
dissolvida
pela própria vontade.
Os pés tocam o chão,
as mãos recolhem
os frutos da terra.
Um fogo diferente e edificante
incendeia coração, pulmões,
baço, braços, pernas, cabelos,
mas não os consome.
Ao redor, estranhas luzes
brilhantes,
fenômenos aéreos/aquáticos:
flocos de esperança.
O corpo é visitado
pelo oxigênio mais puro:
possessão.
A poesia evangeliza
para além, além, além...
A conversão é estranha,
silenciosa, reconhecida
pelas entranhas.
Cantam os órgãos do corpo,
o que era estilhaço
se recompõe,
assim como cantaram os ossos
do vale dos mortos.
A abóboda muda de cor,
o mundo continua girando e,
nesse espaço de amor estendido:
sussurro inimagináveis,
revelo a minha devoção:
Poesia desse ministério.
RB, Vitória/ES, 04-10-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário