A mata esplêndida retratada
por olhos sagazes e amorosos
se mostra para além.
A paleta vibra
tons de verde e de cinza.
A atenção se detém em cada detalhe
das folhas, e dos ramos apaixonados
que abraçam as árvores.
As bromélias abrigam seres que
jamais poderão ser pintados.
A selvageria da fera que descansa
após se alimentar de carne forma zinabre
quando toca a singeleza da flor mais miúda,
orgulhosa entre carvalhos e ipês.
Minhas mãos deslizam e, repentinamente,
macacos saltam pelas árvores.
Os pássaros preenchem os espaços
construindo ninhos de sonhos.
Mas o quadro se modifica
outro animal surge sem que eu o pinte,
sem que eu toque a paleta: o homem.
Ele toma o pincel.
Tons de vermelho e amarelos ardentes
fazem fogo.
Altas labaredas transformam a paisagem:
Tudo se converte em cinza.
*RB, 2015.
por olhos sagazes e amorosos
se mostra para além.
A paleta vibra
tons de verde e de cinza.
A atenção se detém em cada detalhe
das folhas, e dos ramos apaixonados
que abraçam as árvores.
As bromélias abrigam seres que
jamais poderão ser pintados.
A selvageria da fera que descansa
após se alimentar de carne forma zinabre
quando toca a singeleza da flor mais miúda,
orgulhosa entre carvalhos e ipês.
Minhas mãos deslizam e, repentinamente,
macacos saltam pelas árvores.
Os pássaros preenchem os espaços
construindo ninhos de sonhos.
Mas o quadro se modifica
outro animal surge sem que eu o pinte,
sem que eu toque a paleta: o homem.
Ele toma o pincel.
Tons de vermelho e amarelos ardentes
fazem fogo.
Altas labaredas transformam a paisagem:
Tudo se converte em cinza.
*RB, 2015.
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