Amigos,
Recebi o convite para representar o
Brasil no XII Festival Internacional de Poesia de Granada, um dos maiores
da América Latina, na Nicarágua. O Festival, em 2016, será em homenagem ao
poeta nicaraguense e pesquisador Ernesto Mejía Sánchez e em memória do poeta
Luis Cardosa y Aragón, da Guatemala. Será a segunda vez que represento nosso
país nessa festa que celebra a poesia e a paz entre os povos. Em 2014, esteve
comigo o poeta Antônio Miranda, e nos tornamos grandes amigos. Tenho um carinho
especial pela Nicarágua, pois, é a terra onde nasceu o meu poeta do coração: Rubén
Darío. Conheci a poesia de Darío durante as pesquisas de mestrado na UFES,
quando investigava a poética de Florbela Espanca. No terceiro livro de
Florbela, chamado Charneca em flor, há um poema dariano como epígrafe, o poema "Amo, amas", e esse poema foi o germe da pesquisa de doutorado
(inédita) chamada A Flor e o Cisne: diálogos poéticos entre Florbela Espanca e Rubén Darío, defendida em 2014. Será a quarta vez que
vou à Nicarágua, terra que possui uma rica cultura, com representações como El Gueguense, e um povo gentil e
hospitaleiro. Guardo no coração os passeios que fiz pelo lago Cocibolca,
com suas ilhetas, — cada uma mais bonita que a outra —, e os dias passados em León e Manágua. Visitei a Cidade Rubén Darío, que se chamava Metapa
quando o poeta nasceu, e pude adquirir um acervo amplo sobre a poesia nicaraguense. É
uma honra estar entre poetas de várias partes do mundo compartilhando saberes e
poemas. Meu abraço fraternal e carinhoso ao Sr. Chichi, a Sra. Glória, a
toda a junta diretiva do Festival de Poesia e aos poetas amigos que terei a alegria de
reencontrar. Viva Granada! Viva a la poesia!
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