Oh, menino, lá vai ele titubeando,
Caminha por entre pedras
Mas, por entre rosas, sai salteando,
Ligeiro é seu passo, assim como os lábios.
Não se apresse! Devagar! Cuidado com os buracos.
Oh menino, se tu soubesses andar devagar,
Da vida aproveitarias tudo o que ela tem a te dar,
Mas é certo que por longos caminhos trilharás,
Nem mesmo seu passo apressado há de te adiantar.
Tão rápido como tuas canelas, tua juventude findará,
Deixarás de ser o menino para o homem se tornar.
Da morte e velhice, não poderás correr,
O menino que tu és não há de permanecer,
E tão velho como sou, vou antes de você.
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