Ulisses
deve ao inferno azul
o dom de enxergar.
Na soberba do grande mistério,
abandonou mulher, pai, mãe,
o próprio filho.
Queria poder,
sucesso,
ser deus...
O vento soprava o seu nome
na ilha vazia,
Penélope sonhava vazios.
O nada voou como o pólen
de uma flor e emprenhou
o cavalo de madeira.
Cavalo de homens,
de guerra,
de mentiras.
Ulisses trapaceou:
venceu a guerra
perdeu a honra.
O mar foi algoz e
conselheiro.
Mil noites vagando,
mil noites sob as estrelas,
mil noites sonhando reencontrar
alguma alegria verdadeira.
O que havia se perdido?
Onde ficara a ponta do fio de ouro
da colcha de Penélope?
Ulisses viu a morte
sorrindo.
Renata Bomfim
o dom de enxergar.
Na soberba do grande mistério,
abandonou mulher, pai, mãe,
o próprio filho.
Queria poder,
sucesso,
ser deus...
O vento soprava o seu nome
na ilha vazia,
Penélope sonhava vazios.
O nada voou como o pólen
de uma flor e emprenhou
o cavalo de madeira.
Cavalo de homens,
de guerra,
de mentiras.
Ulisses trapaceou:
venceu a guerra
perdeu a honra.
O mar foi algoz e
conselheiro.
Mil noites vagando,
mil noites sob as estrelas,
mil noites sonhando reencontrar
alguma alegria verdadeira.
O que havia se perdido?
Onde ficara a ponta do fio de ouro
da colcha de Penélope?
Ulisses viu a morte
sorrindo.
Renata Bomfim
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