17/04/2022

A poeta Renata Bomfim (por Ester Abreu Vieira de Oliveira)


Renata Bomfim é autora de livros e artigos, nasceu na ilha de Vitória, capital do Espírito Santo (Brasil), no dia 21 de novembro de 1972. Pertence à Academia Feminina Espírito-santense de Letras e foi presidente na gestão de 2016-2018. Graduou-se em Artes Plásticas, Mestra e Doutora em Letras, pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Especializou-se em Psicologia Analítica Junguiana; Arterapia na Saúde e na Educação e em Psicossomática. Desde 2007 integra o grupo de pesquisa do CNPq intitulado “Aproximações Regionais: Alentejo Português e Nordeste Brasileiro” – Florbela: romanceiros e romance sergipanos pela Universidade de Sergipe. Gestora cultural e educadora socioambiental com foco na sustentabilidade. Suas obras poéticas: Mina (Vitória, Helvética […] Editora, 2010), Arcano Dezenove (Vitória, Helvética […] Editora, 2015), Colóquio das Árvores (Chiado Editora, 2016) Coração de Medusa (Editora do Autor, 2021), iniciam e terminam, com prefácios e posfácios, verdadeiras críticas literárias, nas quais o leitor não pode deixar de ler para mergulhar no “coração” do “eu lírico” que assim explica em Coração de Medusa (p.95): “O coração que pulsa,/ O corpo que vibra, a despeito/ Da dor, da dor, dor… e do medo!/ Meus poemas são, todos eles.”. Logo, sua “verdade”, está em sua poesia, em seus versos, na comunicação que estes estabelecem. 

 

Em todas as quatro obras o “eu lírico” valoriza a arte de escrever. Exemplo é o poema “Exílio” (p. 171), dedicado ao escritor Francisco Aurélio Ribeiro, em Colóquio das árvores, quando o “eu lírico” declara o seu desejo de escrever: “No Oceano povoado,/ Por letras, acentos e velas,/ Busco a folha em branco./ Terra firme onde a palavra,/ Insurrecta, prospera.”


 

Em Arcano dezenove, no poema 1- “Despertar” (v. 25-29, p. 21) e no poema 2- “Poemas” (v 1- 7, p. 22) a autora emprega a palavra “ritmo”

 

1 – Desperta tudo que dormita:

     Emoção, mímica, interjeição…

     Transita no ritmo

     Explode e goza num grito

    Poesia!

 

2 – As letras que, amorosamente,

      coloco sobre o papel

      não fazem o poema e o 

       ritmo embalado

       que se alterna em toques 

      não lhe confere musicalidade.

     A minha pena guarda segredos [….]

 

O “eu lírico” reconhece que o ritmo é um trânsito para a expressão poética. Ele só não basta para o texto integrar-se com a linguagem poética. É necessário haver uma articulação sintática e semântica na configuração rítmica e melódica para o poeta chegar à metáfora do sentimento, sem preocupar-se com a precisão conceituosa como faria um filósofo. Porque o poeta busca a imagem adequada para expressar o sentimento que imperará em seu texto. A metáfora é a sua arma expressiva: “Explode e goza num grito/ Poesia!” (ex. acima 1). E a poesia que “explode” é a bela interpretação que surge para apresentar o estado espiritual do “eu lírico”, expressado numa expressão autêntica de uma iluminação da existência humana no universo, guardada no silêncio da alma: “A minha pena guarda segredos.”  (ex. acima 2).

 

Agustín Basave Fernández del Valle (2002, p. 28) conceitua a poesia como linguagem rítmica, que emociona e agrada com significado existencial pleno: “La poesía es lenguaje rítmico, selecto y cautivante de lo emotivo, vertido bella y metafóricamente, em plenitud significativo existencial”.

 

De uma maneira geral, muito se tem procurado em prosa e verso conceber a poesia e se pretende que é alguma coisa que ao ouvido agrada, dá prazer estético, respeita os limites do espectador, exige distância e convida o olhar para uma comunhão acalentadora. Chega-se sempre à conclusão de que é uma bela interpretação da vida do homem, quer seja espiritual ou moral. Logo, sua essência é a manifestação semiótica que mana e dá prazer bom ou mal ao leitor.

 

Octavio Paz (1982, p.50) esclarece que “O poema nos revela o que somos e nos convida a ser o que somos.” 

 

O leitor encontrará nesse quarteto de obras de Renata Bomfim uma interferência de valores e de experiência de vida. Um descobrir do mundo ao redor, como quando o “eu lírico”, no poema “Irmandade”, em Mina (p. 17), confessa seu desejo de integração:

 

[…]

Há forças que não podemos explicar.

Elas fazem com que nos juntemos

e queiramos estar

no desejo do outro

e desejemos ser o outro,

bebendo da fonte e brotando da terra.

Um outro tão espe(ta)cular

e próximo que bem

poderia ser nós mesmos.

 

Em Mina, Renata reúne 89 poemas, colocados em três sessões poéticas (“Na Lavra”; “Arrebentação/ Explosão”; “Deslumbramento” e “Lapidação”), que vêm acompanhadas de epígrafes com textos de: Walt Whitman, Hilda Hilst, Charles Baudelaire e Freda Cavalcante Jardim, respectivamente. Nessas seções há teceduras de desejos, solidão poética, paixão e abandono. Há erotismo, a despeito de tabus, na procura de eternizar um momento, em “Encontro” (p. 82): “[…] Mas o divino acontece/ e nossos eus se tocam/ Eis o que acredito ser/ o milagre da vida” 

 

A autora relaciona mitos, por exemplo, o de Penélope e Pandora, em “Tecendo a espera” (p. 103), numa busca de sonhos que crescem e se desfazem (“lei do ofício de tecer”), mas há uma esperança afinal, “mudanças acontecem”. Lamenta a morte de um animal de estimação “Minha Lili” (p.135) e uma amiga “Canção para Frida Kahio (p. 133), e cita e parafraseia Fernando Pessoa em “Mentiras sinceras” (p. 85-96): “Eu finjo e minto sim!/ Finjo ter o que não tenho e/ ser a pessoa que não sou”, e ou mencionando os “fingidores”, os poetas: Pessoa, Nobre, Hilda, os irmãos Campos, com a assistência de Pignatari. Além desses poetas, faz referências a outros: Juan Ramón Jiménez, Drummond, Cabral e Adélia Prado, comprovação de que é uma leitora sensível e intelectual. 

 

 Em Arcano Dezenove, com perto de noventa poemas, oito epígrafes como uma forma de dizer mais, que abordam o social, o político, o literário, o meio ambiente, o religioso, o folclórico, o feminino e o erótico, a poeta torna a mostrar uma pessoa sensível, culta e cultivadora de uma sincera amizade, e dedica-o a “todas as pessoas que acreditam”. Com o poema “Cicatriz” (p. 37) a autora retrata o estigma do feminino, desde a origem do mundo, destinada a mulher ao cotidiano trabalhar e a ser desrespeitada.

 

Nos subtítulos, isto é, nas “partituras” (“Memória”, ‘Quintessência”, “Transição”, e “Rituais”)  os tempos se encontram.

 

Toda a obra envolve o leitor numa atmosfera de paz. O título tem como base a numerologia e o tarô. Na obra há um direcionamento para uma “desnudes“ do conhecimento de um mundo transformado, recriado e purificado pelos símbolos. Nas marcas da emoção e nas imagens, a poesia surge: “Desperta e ama o sabor filosofia!/ Desperta tudo o que dormita:/ Emoção, mímica. interjeição…/ Transita no ritmo. Explode e goza num grito:/ Poesia!”. (“Despertar” v. 23-28, p. 21)

 

No “Poema adâmico”, abertura de Arcano Dezenove, surge o tema da criação poética, numa analogia com o Mito do Paraíso. Assim, Adão, o mito bíblico que nomeou os seres, serve à autora para fazer uma analogia com o fazer do poeta e sua criação mediante a palavra: “No paraíso da linguagem/ O poeta com desvelo/ Inclina-se para amar a letra” (v 1-3). Com esse subterfúgio o “eu lírico” parafraseou poeticamente a história do livro do Gênese para ilustrar a sabedoria, o conhecimento da significação que o leitor poderá encontra em Arcano 19, no “Poeta Adâmico”:

 

No paraíso da linguagem,

O poeta, com desvelo, 

Inclina-se para amar a letra. 

Nesse momento, ele é Adão,

Ansiando companhia, à espera

De que a fêmea se submeta.

Cometidos os pecados,

Do outro lado, a pena:

“Ganharás o pão com trabalho, 

Com o suor de tuas mãos,

E também, com teus pulmões, 

Rins, fígado e coração.”

O homem se pega em desatino,

A sua vida será labor e sacrifício, 

Mas estava escrito:

Havia de ser assim

Para que pudesse seguir nomeando 

As coisas e povoando a terra

Com Abeis e Cains. (p. 17)

 

A autora, em “Poesia vegetal” (p. 81), com a metáfora do renascer da primavera, apresenta o sentimento poético do recôndito da alma que “desperta trazendo consigo/ coisas antigas que durante séculos/ foram silenciadas”. Com apoio de folclóricas receitas ela se vale de vegetais miraculosos, salvadores da fortuna, do espírito e dos males corporais, que atendam a orações, e recorda pedidos arcaicos; relembra a ajuda de plantinhas em benéficos banhos, que, auxiliados pelos eflúvios da erva medicinal e os delicados raios lunares, reorganizam a vida do outro, em “Banhos de limpeza” (p. 77): “Os caminhos se abrirão/ o olho gordo cairá por terra/ tua sorte voltará/ tudo isso com um banho,/ ou melhor, sete banhos”. O poema “Filtros mágicos” (p. 76) serve ao “eu lírico” de subterfúgios poéticos da técnica de conselhos, semelhante os de benzedeiras, para estimular a preservação do ambiente. 

 

[…]

Pegue uma ervinha brejeira,

catuaba ou coentro.

Besunte no mel e depois

enrole em seu lenço de algodão

Diga: “Ervinha poderosa e amiga,

faça “fulano “(diga o nome da pessoa)

se entregar aos meus caprichos”

Repita a frase três vezes

enterre o lencinho na praia

e espere …

 

Renata, em Arcano Dezenove, esmiúça a carta do tarô com uma força mágica interior em uma significativa extensão e, no poema “Arcano dezenove” (p.35), se despe. Eroticamente, o “eu lírico” vai se transformar em “cálice” (v.12) receptor do amor, do cosmo: “Te sinto mistério maior/ Quasares, buracos negros, estrelas/ tudo, tudo, tudo me leva a ti” (v. 24-26) e, diante da beleza e mistério da natureza, com sinceridade poética, se entrega, e se reveste de “lírios” e “lilases” (v. 21-22). Nesse momento vai nascer, ou renascer, em toda a sua intensidade. 

 

Como nas outras obras de Renata, também, em Arcano Dezenove perpassa sua integração com a natureza que se realiza com profunda intensidade. Viver o impulso vegetal é sentir no universo a força que desprende do vegetal e sentir-se sereno. No poema “Nossa Senhora dos raios multicoloridos” (p. 27, v 17-18), o “eu lírico”, humildemente, declara sua interligação poética: “Meu canto, aprendiz, foi marcado/ pelo ritmo da natureza”. No poema “Terra’’ (p. 72), indica a totalidade de seu amor pelo meio ambiente: “Amo a Terra/ Das entranhas ao infinito/ e os seus arabescos/ Conflitantes/ Divinamente pintados”, e em “Semear”, apresenta a sua preocupação ecológica e oferece conselhos: “Não despreze a natureza,/ Não pise na grama,/ nem arranque a flor. […] Semeie, plante, cultive:/ amizades, flores, árvores, idéias de luz./ Plante e acredite/ Sem fé, amigo, nada germina”. (p. 72, v 1-11).   

 

Em “Pos Mortem II” (p. 39, v. 11-14), com o tema da frustração, o “eu lírico” se desnuda num auto-retrato, (como num confessionário): “E amei, amei… não o suficiente, mas/ o bastante, se é que isso é possível./ Não fui mais porque não quis/ nunca pensei no amanhã”. 

 

Despojada da linguagem a autora vai dando consistência ao império dionisíaco e, com força mágica, vai dominando a atenção do leitor e, com ritmo que infunde vida, num jeito especial de escrever, vai brincando com os signos e ensinando-nos o amor à vida e deflagrando sua vida interior, que é o erotismo, segundo George Bataille, “[…] o desequilíbrio em que o próprio ser se põe conscientemente em questão”. (1987, p.29). 

 



Em Colóquio das Árvores, entre escritores, mitos, cidades e patriotismos, transbordam preocupação pelo meio ambiente e amor à natureza, como o título e capa já revelam na cor e na imagem e a doação do produto das vendas da obra, revertido para a reserva Reluz, dentro da Mata Atlântica, projeto de proteção ambiental de Renata e seu esposo Luiz.  Mas há, ainda, claramente o objetivo de estímulo à leitura, e de amor aos livros e às artes, pois além da citação a escritores, a dedicatória é um estímulo à leitura, e a constância de apresentação de epígrafes. A primeira, na introdução da obra, antes da dedicatória ao leitor, traz versos de Rubén Darío, escritor nicaragüense, com o tema da sacralidade da terra, e a segunda epigrafe, surge antes de uma citação bíblica de Lucas 19:40,  “Se estes se calarem, as pedras clamarão”,  com, o poema  “O grito da Rosa”, com o tema da necessidade de protesto, com o tema do desejo de liberdade, com palavras de Syvia Plath, escritora norte-americana, e, na página seguinte, ainda na introdução da obra, se encontra uma dedicatória a sua amiga, ex professora sua e artista plástica, Freda Cavalcanti Jardim, e a Luz Del Fuego, a capixaba e artista brasileira, pseudônimo de Dora Vivacqua. À continuação seguem poemas quase coloquiais e, entre a literatura e o folclore e os mitos, exemplo é o poema “Enciclopédia das plantas” (p.209, louvando as vantagens do alecrim, da alface, da arruda., da trepadeira, do bambu e, por  último da beladona:

 

[…]

A beladona é uma moira que corta o tempo

Sem piedade com a sua tesoura, mas

Antes brinda o ser com sonhos lascivos e

delirantes.

Era a planta rainha dos Sabás das feiticeiras. 

 

Coração de Medusa, obra bilíngue, português/espanhol, traduzida pelo poeta espanhol Pedro Sevylla de Juana, creio que a mais resenhada de suas obras, surge num período da pandemia da covid 19. O poema “O coração da Medusa” (p. 21), que dá nome à obra, trata da entrega amorosa e da consumação do ato da entrega “A volúpia eternizada/ numa estátua de carrara”. Esse mito se repetirá em outros poemas. Em “O silêncio da Medusa” (p. 47 “Incompreendida, só,/ mal vista e mal dita, / Medusa guarda silêncio,/ já não necessita das palavras/ A pedra é consolo e guarita.” O erotismo exala no terceiro poema desta obra, com 17 versos, na maioria, heptassilábicos. Esse poema dá nome à obra, “O coração da Medusa”, p. 21, mas não a representará em sua temática, pois esta é muito variada. O poema relembra uma obra de arte da mítica figura de Medusa: “A volúpia eternizada/ numa estátua de carrara”. (v. 16-17). 

 

Nessa obra se intensificam poemas eróticos e o aproveitamento dos mitos, já ilustrados nas obras anteriores, e se adentra na temática do feminismo, na valorização da mulher, na transformação da mulher e da importância da escritora que mergulha os dedos “no abismo do tinteiro” (p. 23),  constrói “castelos com palavras” (p. 42), e  impulsa a outras mulheres a escrever, a modificar-se: “A sua pena traçou a minha sina” “[…] se minha avó me visse agora, /Quanto orgulho teria da sua linhagem,” (p. 23). Também surge na obra aumento da indicação de mitos femininos: Circe, Penélope, Medeia, Salomé, Cleópatra, Medusa, Eva, Lilith e se acrescentam mitos literários: Florbela, Beatriz, Renata, ficcionada,  mitificada: “[…] Florbela e Renata./ A nova Eva, desbocada e louca,/ traz no céu da boca o mel, o fel” (p. 18). 

 

A obra se divide em quatro partes, todas com epígrafes: 1- “Canto iniciático”, a epígrafe são versos de “Piedra del Sol” de Octavio Paz, seguidos de dez poemas; 2- “Queda”, a epígrafe é formada de  versos de “Prelúdios-intensos para os desmemoriados do amor” de Hilda Hilst, seguidos de dez poemas; 3- “Ascensão” com a epígrafe de versos de “Canto Cômico” de Hernesto Cardenal, seguidos de onze poemas; 4 “Outros poemas” não consta epígrafe, mas uma nota da autora explicando como  e o porquê foram gerados e fazem parte do livro. Era como se a autora tivesse necessidade de um dizer mais de um desejo de “[…] ressoar a voz serpentina da Góngora” [… e que ] Foi entretecido nas sombras de mim mesma, fio a fio… cada ponto uma busca, cada busca uma surpresa, um vazio, uma saudade, uma esperança: medusa é a sombra de Penélope” (p. 98). Os sete poemas desse acréscimo são construídos por subdivisões.

 

O poema “Litania à serpente ou a nova gênese” (p. 17-18) dedicado às “mulheres desse novo mundo”, com 17 versos, apresenta um valor emotivo, sensorial em estado abstrato. Os olhos maravilhados, espantados, do “eu lírico” assiste a um encontro  sigiloso do mundo e deseja renová-lo, e aumentar o amor, livrar-se “da luz que cega e separa” ( v.24):

 

O mundo,

Nave? Claustro? Túmulo?

Espaço vazio e nulo,

esteriliza pelo horror, o absurdo.

[…]

Preciso repovoar o mundo,

dar novos nomes a tudo e,

para Eros, missão precisa:

flechar a si mesmo!

 

Em fim, nas obras poéticas de Renata Bomfim, Mina, Arcano Dezenove e O coração de Medusa, ela busca envolver o leitor apontando seus sentimentos sociais, morais e culturais. Ali se encontram as admirações e inquietações do “eu lírico”, nas recriações da vida.

 

REFERÊNCIAS

 

BATAILLE, George. O erotismo. Tradução de Antônio Carlos Viana. Porto Alegre: L&PM, 1987.

 FERNANDO DEL VALLE, Agustín Basave. ¿Qué es poesia? Introducción Filosófica a la poesía. México: Fondo de Cultura Económica, 2002. 

BOMFIM, Renata. Mina. Vitória: Helvética Produções Gráficas e Editora, 2010.

——. Arcano Dezenove. Vitória: Helvética Produções Gráficas e Editora, 2015.

——. Colóquio das Árvores. São Paulo: Chiado Editora, 2016.

—— Coração de Medusa. Vitória: Editora do Autor, 2021.

PAZ, Octavio.  O arco e a lira. Tradução de Olga Savary. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1982.

 

 

ESTER Abreu Vieira de Oliveira, professora Emérita da  Ufes, atua nas áreas literárias de teatro, poesia e narrativa das Literaturas brasileira e hispânica, com publicações de tradução, poesia, ensaio, crônicas e livros infantil e didático.  Nasceu em Muqui. É Doutora em Letras Neolatinas (UFRJ), Pós-doutora em Filologia Espanhola – (UNED – Madri- ES), mestre em Letras-Português (PUC-Paraná).  Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, à Academia Espírito-santense de Letras, Cadeira 27, atual Presidente, à Academia Feminina Espírito-santense de Letras, Cadeira 31, e a outros segmentos culturais e literários do Brasil e do exterior. Recebeu várias homenagens e prêmios por sua atuação profissional, inclusive o nome do prédio do Centro de Língua para a Comunidade da UFES recebeu o seu nome. Participou de organizações de obras literárias e de congressos estaduais, nacionais e internacionais, e tem várias participações em congressos no Brasil e no exterior.

 

Texto publicado na Revista Incomunidade


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