Carmélia Maria de Sousa (1936- 1974),
a “cronista do povo”, como ela própria se intitulou em entrevista concedida
para O Diário, em 1971, é uma cronista
capixaba cuja obra é marcada pelo seu tempo, pois, a escritora surgiu no
cenário literário encarnando a voz da contracultura, em 1958, traduzindo as
inquietações de sua geração.
A
irreverência de uma escrita marcada pela ironia e, ao mesmo tempo, poética e
afetiva, fez com que a Carmélia angariasse um público cativo pelo qual tinha
grande carinho: “me sinto honrada quando me chamam de “cronista do povo”, para
este povo que eu respeito e amo que continuarei a escrever [...]. Já que não o
posso carregar nos meus braços, carrego-o no coração” (SOUSA, 2002, p. 133).
Francisco
Aurélio Ribeiro destaca que desde a década de 1940, as escritoras capixabas
vinham conquistando espaços em variados âmbitos, especialmente após 1946,
quando chegou ao fim o regime ditatorial de Vargas, que perseguiu escritoras feministas
como Haydée
Nicolussi, ¾que
tinha o agravante de ser comunista¾, a escritora
foi presa em 1935 e posteriormente vigiada pela polícia getulista, sendo,
inclusive, impedida de trabalhar com o próprio nome. Com um
pouco mais de liberdade, as escritoras capixabas foram se
agregando e, em 1949, foi fundada a Academia Feminina Espírito-Santense de
Letras (AFESL), entretanto, o passado esquerdista das escritoras Haydée
Nicolissi e Lígia Besouchet fez com que ambas fossem excluídas do núcleo
inicial da AFESL. Alguns anos depois, Carmélia Maria de Sousa teria a sua
candidatura rejeitada na mesma Academia de Letras. Agostinho Lázaro considerou Carmélia Maria
de Sousa uma das melhores
cronistas do Espírito Santo e Francisco Aurélio Ribeiro declarou que ela foi a
responsável por popularizar a crônica escrita por mulheres no Estado. A
obra de Carmélia é permeada pela poesia, fala de
amor, solidão, esperança e de outros temas que evocam vivencias que nos irmanam
independente do tempo. Outro aspecto relevante nos seus escritos é a ironia,
direcionada, especialmente, a alta sociedade capixaba, que ela “espinafrava”
sem rodeios, e também às pessoas que ousavam falar mal da “Ilha”.
No ensaio
intitulado “Muito além do Milk Shake” (2002, p. 183), Reinaldo Santos Neves perguntou:
“Quem foi Carmélia Maria de Souza?” hoje, nós fazemos a mesma pergunta.
Chega-nos
um retrato de mulher, “com jeito de homem”, com mania de usar sempre calça
comprida e de viver sempre acompanhada por homens (2002, p. 184). Afastada de
“joias, adereços, maquiagem”, Carmélia tinha como companheira dos últimos anos
“a famosa bengala” e, pontual, usava um relógio de pulso
para não se atrasar nos compromissos. “Ambição?
Nenhuma”, afirma Santos Neves, que logo conclui ser “difícil, talvez impossível
definir Carmélia”. Sabemos que o retrato é uma imagem
que busca representar alguém, ele não é a pessoa, mas, guarda desta, traços
fundamentais, imaginários e, muitas vezes delirantes. Assim compreendemos que
tudo o que se falar sobre Carmélia, será um desdobramento dessas imagens, e que
esses retratos vão se modificando de acordo com o tempo. Tanto os olhares se
modificam com o tempo que, hoje, Carmélia Maria de Sousa é patrona de uma
cadeira na AFESL. Compartilho com os senhores(as) a imagem que faço dessa
mulher singular ansiando que outros pesquisadores lhe dê os devidos cortes ou
retoques.
Amylton
de Almeida, foi amigo da cronista das redações dos jornais[2]
e da “boemia caseira, feita com pureza e humildade”, para ele Carmélia foi a
“Miss Stein” da Geração fim de álcool de Vitória e o seu trabalho sempre
guardava “o necessário senso de humor para enfrentar as asperezas e a grosseria
de uma cidade que às vezes, não entendia [essa geração] a quem nada fora
prometido e cuja única opção era utilizar a ironia e o sarcasmo para sobreviver
às confusões” (2002, p. 25).
Agora,
uma descrição de Carmélia, segundo ela mesma: “grossíssima, péssima companhia
noturna, diurna ou vespertina; devemos a Deus e ao mundo, mau-caráter, desgraçada, temperamental, neurótica,
falsa, inconstante, cínica e debochada. Favor não ficar sentado em nossa mesa
quando não for convidado, não. Nós somos o fim da picada, se você quer saber”.
Possivelmente,
esse jeito carmeliano de ser, que a colocava na contramão do ideário feminino
da época, tenha lhe impossibilitado ingressar na AFESL, e possivelmente, também,
tenha imprimido à sua escrita, uma marca de solidão. Quixotesca, Joana D’Arc inspiradora
de um “exército de bem intencionados”, Carmélia escandalizou a TSC (a
Tradicional Família Capixaba) com a sua vida boêmia regada a uísque, vinho,
conhaque e pinga, devidamente acompanhados pelo cigarro e por palavras e palavrões
(2002, p. 184). Mas, na sua simplicidade, a escritora tinha consciência do que
realmente era importante, ela afirma que trazia consigo, desde a infância, um
ideal na alma, e valores herdados de seu pai que possuía “mãos honestas” e “olhos
limpos”, mãos e olhos que a ensinaram a “amar a liberdade e a repartir a
Verdade, o Amor e o Pão” (2002, p. 133). Apesar da incompreensão, Carmélia
afirmou o seu compromisso de continuar “misturando palavras”. As vezes, segundo
ela, tinha a necessidade de silenciar, mas as vezes sentia o desejo de gritar, especialmente
quando o “medo” arranjava um jeito de entrar na sua vida. O grito de Carmélia é
produto do assombro da escritora pela falta de amor. Na crônica “E me vieram
perguntar” a escritora declara que “o maior problema que existe no Estado do
Espírito Santo [...] é a falta de amor”, e que tinha encarado como “filosofia
de vida”: “botar o amor acima de qualquer outra coisa que exista” (2002, p.
132). Há ainda nos seus escritos, a expressão de uma a saudade, ora indefinida,
ora descrita como nostalgia do não vivido, esse sentimento possui raízes nas
decepções que marcaram a vida da escritora desde a infância, vivências como a
perda da mãe aos dois anos de idade, a doença que a obrigou a deixar o convívio
familiar, de forma que Carmélia afirme ser impossível visitar a casa onde
nasceu. Há uma crônica sem titulo na qual a escritora fala sobre a experiência
da internação em uma clínica em Barbacena, Minas Gerias, quando tinha dezesseis
anos: “Me mataram numa tarde [...], num quarto de hospital”:
A febre queimava meu rosto, minhas mãos, minhas esperanças destroçadas. O meu pulmão e a minha alma mutilados. Os pedaços de minha juventude e do meu coração. A minha vida partida pela metade [...]. E eu morria todas as manhãs, sem nunca ter vestido um vestido cor de rosa (SOUSA, 2002, p. 102-103).
A partir desse texto, podemos
vislumbrar que esse episódio significou uma ruptura na vida de Carmélia, privando-a
de um afeto essencial: “E amei errado, sem medir a quantidade” (SOUSA, 2002, p.
103).
Será a
partir da segunda parte de Vento Sul
que a tópica amorosa se fará mais presente na obra de Carmélia. A desmedida, ¾hybris¾, se reproduziu em outras
instâncias da vida da escritora, inclusive com relação à bebida que lhe legou
uma cirrose fatal.
Carmélia é
conhecida como “a rainha da fossa”, ou seja, alguém que conhece de perto o
sofrimento: “Não me envergonho de confessar que a vida me tem maltratado, e que
vou aprendendo a sofrer quando é preciso” (SOUSA, 2002, p. 34). Mas as fossas
“financeira”, “íntima”, “jornalística”,
entre outras, não abalaram o seu amor pela vida e, especialmente, o seu humor, como
observamos na crônica “É tempo de otimismo, acho eu”: “Descobri que sou
bárbara, dona de um estilo verdadeiramente universal, preciso urgentemente me
mandar para Guanabara, pois Vitória já não está a altura de receber a minha
genialidade, nem por aqui existiriam horizontes dignos e devidamente alargados
onde eu pudesse caber. A mim me cabe, portanto, dar uma banana para vocês e me
mandar de mala e cuia para o Rio de Janeiro” (SOUSA, 2002, p. 55).
Como
observamos, Carmélia brinca com o seu leitor, mas, por traz dessa singela
brincadeira, códigos que apenas os capixabas entenderão.
No
decorrer da leitura da obra de Carmélia, observamos que a escritora empreende
uma busca pelo sentido na vida “entre pedaços de noite e de saudade, fumando
cigarros e ouvindo Bach em surdina”, nessa “vigília”, ela afirma esconder-se
dos outros e fugir de si: “crucificada sobre todas as saudades” (2002, p.
66). Observamos, também, o tom
confessional com que a escritora afirma a sua incapacidade de escrever Vento Sul: “Não adianta insistir para eu
escrever o meu livro, porque jamais conseguirei escrever livro algum” (SOUSA,
2002, p. 64). É com um sinal de menos, Carmélia vai se construindo
ficcionalmente frente ao leitor, acabando por se tornar uma espécie de
anti-heroína:
Há muito desisti de tudo, há muito que não sou capaz de acreditar em coisa nenhuma. Tenho até pensado em apelar, ir procurar uma cartomante bem doida, que faça o milagre de me devolver a fé nos outros e em mim (SOUSA, 2002, p. 65).
Em meio a uma “crise
existencial-política-espinafrativa-avulsa” que a deixou “atacadíssima”,
Carmélia colocará para tocar na “eletrola” a música “Guantanamera” e, nesse momento, compreenderá que o que realmente
deseja é conversar com alguém pelo telefone, assim poderia “pedir socorro”,
falaria então “o diabo, xingaria os homens, amaldiçoaria o Flamengo e a humanidade”,
mas, ao final da crônica reconhece ser impossível o intento, pois: “não tenho
telefone” (2002, p. 106). “Sob a longa noite” da sua vida, acompanhada da
saudade do primeiro amor e dos amigos a quem confiou “a sua dor de cotovelo” e
a “fossa de amor”, Carmélia caminha convicta de que é impossível esquecer “o
tempo e o riso”.
Retomamos
a questão da hybris amorosa
carmeliana, que parte do ímpeto do eu lírico de amar sem medidas e sem
restrições. A parte segunda de Vento Sul apresenta uma série de poemas em prosa
que mostram a potencia desse sentimento que, para a escritora dá significado à
vida:
Amo você. Seu sorriso. Seu pranto. Sua ternura. Amo você. Seu passado. Seu presente. Seu sucesso. Seu fracasso. Amo você. Suas tardes. Suas noites. Suas manhãs de sol. Seus domingos sem sino batendo. Amo seus filhos, que não foram nascidos de mim. Amo o bar que você não frequenta. Amo o nome que você não aprendeu a chamar. Amo suas crises de solidão, suas lembranças, suas fugas. [...] Amo suas mãos, seu nariz, sua cor, seus cabelos. Amo tudo que você deixou de dizer e que por isso mesmo escutei. Amo o mundo que é feito de você. (SOUSA, 2002, p. 103).
O
derramamento amoroso observado nesse poema poderá ser visto em outros textos,
assim como o se “despedaçar de amor”, que fará com que emerja o Outro na
escrita: Carmélia convidará “Félia” para que “seja testemunha desse amor”
(SOUSA, 2002, p. 86).
Após um
percurso de sofrimento e de dor, com relatos permeados pela ironia e pelo
humor, nos deparamos com uma Carmélia bastante vulnerável, mas será a partir
dessa falta fundamental e da abertura para o Outro que residirá a potência da
sua escrita, pois, segundo a escritora, ela é “o amor que não teve” (SOUSA, 2002, p. 102).
Carmélia
ama seus amigos, considera-os irmãos por escolha. Além dos amigos Carmélia
elegerá outro objeto de amor: a cidade de Vitória. Delícia para Carmélia são os
lugares onde nascem, vivem e morrem os amores que as pessoas possuem, assim,
podemos compreender melhor o porquê da frase: “Essa Ilha é uma delícia”. O escritor e dramaturgo Milson Henriques,
destacou em uma reportagem que uma boa dose de ironia fez nascer a famosa
declaração, mas, que Vitória, para Carmélia, é um lugar único, destacado de
todos os outros do mundo, inclusive Paris, centro de tudo o que é chique no
mundo. A cidade de Vitória é elevada ao patamar de personagem nos escritos
carmelianos. Na crônica intitulada “O deletério do povo Capixaba”, Carmélia “espinafra”
as pessoas que falam mal da cidade por não compreenderem as suas
peculiaridades. Essa Ilha (“ô Ilha”) será defendida por Carmélia em variados
textos:
O diabo é que vocês não aprendem a enxergar
a coisa como ela é. E estão sempre prontos a me chamar de doida todas as vezes
em que eu escrevo que a rua Duque de Caxias é linda, bárbara, importantíssima,
[...] é uma rua com alma é coração, capaz de comover a gente por causa de seu
lirismo, de sua beleza antiga, de sua poesia. Vocês não alcançam a importância
de uma cidadezinha como Santa Tereza [...] o turista é capaz de sair daqui
completamente gamado, [...] é capaz até de sentir inveja da gente. Enquanto vocês
seus bobocas, não sabem valorizar as coisas que têm. Só querem mesmo é bagunçar
o coreto, ficam aí reclamando e se esquecem de que nosso Estado, especialmente
Vitória- possui coisas lindíssimas. Se esquecem de que a Ilha, também é uma
cidade maravilhosa, à sua maneira.
(SOUZA, 2002, p. 76- 79).
Assim,
Carmélia torna-se porta-voz da Ilha de Vitória: “A Ilha está pedindo para que
vocês a deixem crescer”, “a Ilha quer saber se lá fora o seu nome é pronunciado
com admiração e respeito” (SOUSA, 2002, p. 78). Como observamos, Carmélia ama
sem limites, e essa desmesura, num crescente, a levará a fazer de si cidade, ou
de fundir-se a ela: “Eu sou a Rua Duque de Caxias” (SOUSA, 2002, p. 78).
O ímpeto
que levou Carmélia a chamar “Fèlia” para o diálogo dará forma a Dindí, símbolo romântico a quem a escritora recorrerá nos momentos de angústia
e solidão.
Carmélia se inspirou na personagem homônima da música
criada por Tom Jobim e interpretada por Silvinha Teles. A Dindí carmeliana é
depositária de grande confiança por parte da escritora, ela é a herdeira dos
livros de Carmélia, a incumbida de cuidar do espólio e, especialmente, de fazer
vir a lume o livro Vento Sul. No diálogo poético, com tom de despedida, intitulado
“testamento”, Carmélia diz: “Deixo as minhas crônicas (publicadas ou inéditas) para
você. Deixo também para você os personagens de um livro que jamais terminarei
de escrever. Termine-o por mim, Dindi! Escreva
o Vento Sul” (SOUZA, 2002, p. 173, grifo nosso). Os diálogos entre
Carmélia e Dindí são de grande lirismo e intimidade, observemos no fragmento da
“Crônica com endereço certo”:
Além do mais Dindi [...]
Eu nunca soube falar as coisas que deveria falar, você me conhece bem, você
sabe como sou imbecil, tímida, completamente desajeitada [...]. Sou, enfim, sou
uma pessoa distraída e tresloucada, um caso perdido, uma pobre diaba. Viver,
para a pessoa que sou hoje em dia, é esta aflição imutável, é este desespero de
perder tudo, de repente descobrir que tudo voltou aos devidos lugares. Este
viver de abrir os braços e dar a impressão muito falsa de que estou sempre
preparada para o que der e vier. No fundo, você sabe, sou medrosa e covarde
como o diabo. E, embora não pareça, tenho a alma atormentada e não me conformo
com nada (SOUZA, 2002, p. 134)
Na crônica “testamento” (SOUZA, 2002, p. 173)
Carmelia se despede, ela externa o desejo de que seus sapatos calcem “os pés
descalços dos pobres”, e aos amigos declara: “parti feliz”, afinal, a esperam
os braços de seu pai e a ternura de sua mãe, e aos que a condenaram fica a
declaração de que foi “uma pessoa simples e bem intencionada”. A escritora
finaliza a crônica declarando aos seus amigos: “O seu amor justificou o meu
amor e a ternura dos meus gestos [...]. É assim que os espero nas esquinas dos
astros, em alguma nuvenzinha azul” (SOUSA, 2002, p. 174).
A imersão na escrita de Carmélia Maria de Souza permite que vislumbremos um pouco espírito criativo dessa escritora irreverente, ousada, corajosa e que soube, como poucos, se comunicar com o público capixaba. Vento Sul é uma obra hibrida que abriga crônicas e poemas em prosa, além de acolher um rico repertório de temas ainda pouco estudados dentro da obra de Carmélia. Essa obra foi publicada postumamente em 1974, após dois anos da morte da escritora. A primeira edição veio a lume pela Fundação Cultural do Espírito Santo, com notas e introdução escritas pelo jornalista Amylton de Almeida. O livro teve ainda duas reedições, uma em 1994[3] e outra em 2002[4].
REFERÊNCIAS:
¾ SOUSA,
Carmélia Maria de. Vento Sul. Conselho
editorial da Gráfica Espírito Santo: Vitória, 2002.
¾ RIBEIRO,
Francisco Aurélio. Aspectos do feminino
na crônica das escritoras capixabas : Haydée Nicolussi (1905-1970), Guilly
Furtado Bandeira (1890-?), Zeny Santos (1930-1986), Carmélia Maria de Souza
(l936-1974) e Marzia Figueira (l938-2000).
[2] Carmélia Maria de Souza foi Funcionária Pública Federal, trabalhou no Museu de Arte Histórica de Vitória, situado no Solar Monjardim, na Biblioteca da FAVI, e durante dezessete anos de vida jornalística, colaborou com jornais e revistas estudantis, trabalhando nos principais jornais da capital: Sete Dias, O Diário, Vida Capixaba, A Tribuna, A Gazeta, O Debate e Jornal da Cidade (acesso em 23 de fev. 2008). Parte do acervo que continha seus escritos foi destruído em um incêndio na década de oitenta, eram crônicas publicadas em A Tribuna e O Diário
[3] Em
1994, fruto da parceria entre a Rede Gazeta de Comunicações e a Universidade
Federal do Espírito, a obra chegou ao público leitor como encarte de jornal e,
em 2002, após ter sofrido algumas supressões no texto, foi publicada completa,
permanecendo na íntegra a introdução feita por Amylton, além de toda a matéria
em homenagem à Carmélia publicada na revista Você, n. 24, de junho de 1994.
[4] Texto
retirado do folder da exposição intitulada “Carmélia, Félia, Magnólia”, de
fotos escritos de Carmélia Maria de Souza. Divisão de Memória do DEC.
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