"Quando nada, vou cumprindo a tarefa de aperfeiçoar a ferramenta para os outros, que certamente virão. Quando nada, é possível que eu me saiba um pedaço desta ponte que deverá conduzir a humanidade até um mundo melhor. Tenho pena de não haver esperado para nascer no ano de 2050. Porque até lá, a imortalidade seja possível e a vida seja feita de colaboração e não de competição. Todavia isso não passa de uma conjetura, apenas desejável. No momento, a disputa por um pedaço de pão atirado no lixo, a dura luta contra a escravidão [...] é o que constitui a presente e amarga realidade que me foi dada para contemplar. [...] Mas ela passou a ser minha preocupação maior, a minha verdade, a minha poesia. Ela é hoje a minha consciência – a minha clara e nítida consciência, minha promessa única de realização nessa vida" (Carmélia Maria de Souza).
Amigos capixabas, certamente vocês conhecem o Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, que fica perto da rodoviária, no Centro de Vitória. Mas vocês sabem quem foi Carmélia? o que produziu? que contribuições ela deu para a literatura capixaba e brasileira? Pois é, acho que poucos sabem quem foi Carmélia. Então terei o prazer de apresentá-la a vocês.
Carmélia (1936- 1974) nasceu na Fazenda Rodeio, no município de Rio Novo do Sul, no Estado da Espírito Santo. É considerada um dos maiores mitos da crônica capixaba. No dia 11 de junho estarei apresentando um estudo sobre Carmélia no III Seminário do Autor Capixaba, passando o evento eu posto o artigo no blog, ok?
Enquanto meu artigo não vem, seguem alguns sites que falam sobre a cronista:
Poetas Capixabas:
Estação capixaba: