A Maria Lúcia Dal Farra
Estou nua de mim!
A flor da minha pele desabrocha.
Perfumo o espaço que não ocupo,
reflito a imagem que descontruí.
Sinto a brisa, o vento e a chuva,
Não preciso ser ninguém,
além dessa pele fina,
que o tempo machuca.
Marcas de mim nessa nova mulher
que rebenta em auras.