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21/04/2008

Ser

Nem um corpo vazio
nem uma mente alienada.
Na sua pluralidade
o ser busca defir-se
a alma canta a sua completude
e clama pelo sangue e pela carne
desejosa dos fluídos divinos.

A natureza nos brinda
com seus mistérios.
Nem os ventos mais distantes
deixam de estar presentes
e de beijar as colinas próximas.
É tudo uma questão de tempo
tempo mágico, mítico, fora do tempo.

Nos giros da grande roda azul
os elementais do fogo trabalham
incessantemente
para a purificação da matéria organo/sutil.
E a alma,
durante a jornada,
vai sendo preenchida
pelas cinzas benditas,
por sonhos
e esperanças.