Interior da igreja |
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
Renata
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Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
A cronista capixaba Carmélia Maria de Souza (1936-1974) é a homenageada especial do Seminário. A seu respeito, Reinaldo Santos Neves afirma: “Como cronista, uma das grandes vozes a surgir no final dos anos 50 e a consolidar-se na década seguinte [...], que publicava em jornais textos em que alternava a melancolia e o deboche” (Mapa da literatura brasileira feita no Espírito Santo(link is external)).
Para participar da publicação do livro referente ao Seminário, pedimos às/aos interessadas/os que enviem ao endereço neples.ppgl@gmail.com(link sends e-mail), até o dia 26 de agosto de 2024, suas comunicações escritas(sobre a obra da autora homenageada ou de qualquer outra/o de sua preferência) de no máximo 15 páginas, em margem A4, espaçamento 1,5, fonte Times, com citações e referências de acordo com as normas da ABNT. No arquivo nomeado deverão constar título, resumo de no mínimo cinco e no máximo dez linhas (com indicação clara do tema, dos objetivos, da fundamentação teórica), três palavras-chave e o texto. Mais informações em anexo.
Se publica en Revue d’Art et de Littérature, Musique el texto titulado “José Moreno Villa”, conformado por dos partes, “Poemas” y “Vida en claro”, que escribí los días 5 y 8 y 9 de julio, respectivamente. En él acompaño la lectura de los poemas y la autobiografía de este poeta, escritor, pintor y estudioso, esta figura de múltiples facetas y que es una rica personalidad situada entre los autores del 98 y los del 27 y muy estimado por éstos. Se ha visto en sus poemas precedente de los de Lorca -y nos hablará él mismo de su parecer al respecto-, y la aventura de su poesía es rica y personal.
Mi lectura desea acercarla. Testimonio de su tiempo también a veces sus poemas, y retrato de una época, además de una personal singladura, a través siempre de su visión fina y ponderada, su autobiografía Vida en claro.
Podéis leer este texto que acompaña poemas y autobiografía en el siguiente enlace
LA VERDAD
Un renglón hay en el cielo para mí.
Lo veo, lo estoy mirando ;
no lo puedo traducir,
es cifrado.
Lo entiendo con todo el cuerpo ;
no sé hablarlo.
No dia 06 de maio, às 19 horas, acontece a leitura poética e debate sobre a obra do escritor Santiago Montobbio, na livraria Documenta, em Barcelona. Santiago Montobbio nasceu em Barcelona, Espanha, em 1966. Publicou pela primeira a sua poesia na Revista de Occidente en 1988. Ao reciber seu primeiro livro, Hospital de Inocentes (1989), Juan Carlos Onetti escreveu: “Muy pocas veces me produce alegría contestar a los autores que me envían sus obras. Este es un caso distinto. Me hace feliz escribirle porque su libro HOSPITAL DE INOCENTES es muy bueno y de manera misteriosa siento que coincide con mi estado de ser cuando estoy escribiendo”. O autor também recebeu o reconhecimento de críticos como
Camilo José Cela que afirmou: “tan hondos y hermosos” os poemas.
A poesia de Montobbio foi traduzida para vários idiomas e tem alcançado destaque em vários centros difusores de cultura. Dentro da Coleção de poesia El Bardo publicou: La poesía es un fondo de agua marina (2011), Los soles por las noches esparcidos (2013), Hasta el final camina el canto (2015), Sobre el cielo imposible (2016), La lucidez del alba desvelada (2017), La antigua luz de la poesía (2017), Poesía en Roma (2018), Nicaragua por dentro (2019), Vuelta a Roma (2020), De infinito amor (Cuaderno del encierro) (2021) y Los poemas están abiertos (2023).
Em 2024 a coleção El Bardo completa 60 anos sob a direção de José Batlló, com a publicação da obra de Gabriel Celaya La linterna sorda. Santiago Montobbio realizará a leitura comentada de poemas das obras publicadas durante a história da coleção.
O Dicionário de Florbela Espanca acaba de vir à lume e conta com a participação de pesquisadores de universidades de vários países. Depois do lançamento da edição brasileira do Dicionário de Florbela Espanca, ocorrido em Recife, a obra será lançada, na edição portuguesa, no dia 19/04, na Universidade de Évora - Sala dos Docentes - às 10h; e no dia 20/04, em Vila Viçosa, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, às 15h. A obra foi organizada pelos pesquisadores Maria Lúcia Dal Farra, Jonas Leite e Fabio Mario da Silva.
BRAVOS/AS COMPANHEIROS/AS E FANTASMAS/ XI SEMINÁRIO SOBRE O/A AUTOR/A CAPIXABA - 2024
Homenagem a Carmélia M. de Souza (1936-1974).
Esta é uma chamada de trabalhos para o Bravos/as Companheiros/as e Fantasmas: XI Seminário S obre o/a Autor/a Capixaba, que o Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Literatura do Espírito Santo (NEPLES), realizará nos turnos da manhã e da noite do dia 20 de junho de 2024, quinta-feira.
Esta é uma chamada de trabalhos para o Bravos/as Companheiros/as e Fantasmas: XI Seminário S obre o/a Autor/a Capixaba, que o Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Literatura do Espírito Santo (NEPLES), realizará nos turnos da manhã e da noite do dia 20 de junho de 2024, quinta-feira.
A expressão “bravos companheiros e fantasmas” é uma citação de Nietzsche que o escritor capixaba José Carlos Oliveira transformou em título de seu último livro, uma coletânea de contos, e tem sido usada como “marca de fantasia” tanto dos Seminários Sobre o/a Autor/a Capixaba promovidos a cada dois anos pelo PPGL/Neples/PPGL como dos livros que daí derivam. No entanto, considerando a restrição política da expressão e procurando ampliá-la, desde a 8a edição passamos a adaptá-la no título de um evento que deseja ser cada vez mais claramente inclusivo.
Assim sendo, entenda-se como autor/a capixaba, para fins de apresentação de estudos no referido evento, tanto o/a autor/a natural do Espírito Santo que, aqui ou fora daqui, tenha produzido no todo ou em parte a sua obra, como o/a que, natural de outros estados ou até mesmo de países, tenha entre nós produzido obra literária. Nessa edição, a cronista capixaba, Carmélia M. de Souza (1936-1974) é a homenageada especial do Seminário. A seu respeito, Reinaldo Santos Neves afirma: “Como cronista, uma das grandes vozes a surgir no final dos anos 50 e a consolidar-se na década seguinte [...], que publicava em jornais textos em que alternava a melancolia e o deboche” (Mapa da literatura brasileira feita no Espírito Santo, disponível em:
Postumamente, suas crônicas foram reunidas pelo jornalista e escritor Amylton de Almeida, no livro Vento Sul, de 1976, editado pela Fundação Cultural do Espírito Santo. Para Francisco Aurélio Ribeiro, em sua Antologia de escritoras capixabas (1998, p. 64), “Vivendo intensa e apaixonadamente a contestação da juventude dos anos 60, Carmélia personifica o espírito dessa geração de transição dos ‘anos dourados’ do pós-guerra aos ‘anos rebeldes’ dos revolucionários de 68. [...] Suas crônicas refletem o lado sobretudo humano da vida, que estava sendo massacrado pela tecnocracia que se implantava num país dominado pelos militares e pela cultura norteamericana. Carmélia escrevia com a paixão, o coração, mais do que com a razão. Suas crônicas não são só jornalísticas mas, principalmente, repletas de sentimento de abandono, ódio, amor, compaixão”.
Por sua vez, Renata Bomfim, em “Amor e humor em Vento Sul, de Carmélia Maria de Sousa, a cronista do povo”, artigo de 2016, observa que “A irreverência de uma escrita marcada pela ironia e, ao mesmo tempo, poética e afetiva, fez com que a Carmélia angariasse um público cativo pelo qual tinha grande carinho: ‘me sinto honrada quando me chamam de “cronista do povo”, para este povo que eu respeito e amo que continuarei a escrever [...]. Já que não o posso carregar nos meus braços, carrego-o no coração’”.
PARTICIPE DA PUBLICAÇÃO:
Para participar da publicação do livro referente ao Seminário, pedimos às/aos interessadas/os que enviem ao endereço neples.ppgl@gmail.com, até o dia 26 de agosto de 2024, suas comunicações escritas(sobre a obra da autora homenageada ou de qualquer outra/o de sua preferência) de no máximo 15 páginas, em margem A4, espaçamento 1,5, fonte Times, com citações e referências de acordo com as normas da ABNT. No arquivo nomeado deverão constar título, resumo de no mínimo cinco e no máximo dez linhas (com indicação clara do tema, dos objetivos, da fundamentação teórica), três palavras-chave e o texto.