Nesse momento raizes brotam do meu peito e
saem pela minha boca
Ramos e ramos que se multiplicam,
e com ímpeto, me desviam para outros rumos ,
diversos, plurais,
buscando o Ser da hera de ouro,
tempo fora do tempo,
mítico, místico,
plástico...
Tempo macho e fêmea
que abdicou das armas e dos espartilhos.
caules longos crescem para cima e para baixo,
alcançam grandes proporções,
e meu corpo já está todo coberto
e eu sou o meu avesso
que te alcança e entrelaça.
Quero te enxertar.
Hybridos, nos reproduziremos fora do padrão,
buscando o exercício harmonioso da
alegria e do contentamento.
by renatabomfim
Um comentário:
Belo poema, Renata!
Obrigada pela passada no meu blog.
Beijos,
Leticia.
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