(queridos, a pedidos, estou postando novamente este poema de minha autoria)
Antônio, o que faço?
Colonizaram a minha bandeira.
Agora, toda empresa é responsável,
Toda exploração sustentável,
Toda carne é sadia,
mesmo queo bicho nasça, viva e morra
de forma miserável.
*
Anto, onde me encaixo?
Neste mundo, estou tão Só!
Me espanca esse plágio:
Ó dobres dos poentes às Ave-Marias!
Ó Cabo do Mundo! Moreia da Maia!
Estrada de Santiago! Sete-Estrelo!
Casas dos pobres que o luar, à noite, caia...
*
E você, José, que faz versos,
que ama, protesta?
Me diz, onde está a poesia?
o verbo também
tornou-se terra pisada?
Os ritos de fecundidade
necessários para garantir a safra do bem dizer
ainda serão executados.
Me diz, e agora José ?
4 comentários:
uma delícia de poema para ser nutrido aos poucos, letra a letra, é de se lambuzar. bjos.
Lindas poesias, simplesmente maravilhoso blog, o descobri pelo Partículas do Sentido. Este espaço é fantástico.
Beijos,
Cris
Obrigada amigos pela visita e comentários tão gentís...
Serão sempre bem vindos.
Abraços fraternos
Renata
Poema lindo! Nâo pare nunca de fazer poesia.
Visite meu blog:
wwwrenatacordeiro.blospot.com/
Não há ponto depois de www
Beijos,
Renata Cordeiro
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