Dedico este poema a Luis Eustáquio Soares, professor que me arrancou do século XIX e apresentou aos estudos da alteridade e da pós-modernidade.
Meus duplos
querem tudo!
O doce e o azedo
o prazer e a dor.
me querem toda
devorada
reduzida.
Eus de mim que não
se entedem e se deixam possuir.
Camadas de peles nuas
peles por sobre os pêlos
suores e agonias.
Saudades da unidade perdida
eu ovo
Ova!
guardada no saco
do escroto
batizada n'agua da bacia
purificada
dos pecados dos outros.
3 comentários:
"purificada dos pecados dos outros", esse sim, renata, a que insiste em nascer, é um verso que bem mal poderia ser traduzido - ei-la a estúpida moda da tradução; que a nossa função é destraduziar, não sejmos eruditos, eridimos - em impurifiados dos pecados dos outros, que são os ossos melhres gozos.
meu beijo e muito obrigado
com carinho
luis
é nessa incongruência que o poeta se faz. bjos.
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