10/10/2008

O crepusculo dos deuses

A forteleza erguida e reluzente
inspira os homens
No baixo o indigno se agita e desesperado
busca ouro nas entranhas da terra
Na terra os mortais choram a fortuna desdita
Turavam-se as águas do rio.
Chegado o dia da batalha final
o deus louco, caolho,
de cegueira impudica,
reclama para si o verde
e as águas cristalinas
queimando tudo que tem vida
até a sabedoria que
maçã dourada jamais compraria.
Adormece a terra
à espera de uma outra era
que imperiosa se anuncia.

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