São colinas essas estranhas
que se elevam diante de mim
O gelo encobre a terra fértil
O rio do tempo passou sulcando o chão que
hoje é pedra
Marcas de uma Era que deixou de existir.
Eu, essa pequena ponta de ice- berg
vagante
Domada como um carneirinho
engolindo sapos e o tempo que passa
sendo devorada como os livro
pelas traças da perplexidade , do susto e
do absurdo.
A barreira torpe que meu corpo encena
vai sendo transposta devagar
vencendo a lei da mão do mais forte
impelindo minha energia vital a buscar espaço
nas sombras e a desfrutar núpcias
nos braços da morte.
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