Que julguem!
Prefiro o inferno a dobrar-me
Prefiro a morte à sujeição
Prefiro este frio na alma.
Até que tudo se abrande
Silencio a consciência e
calo completamente a voz.
Não permitirei que ouçam
lamentos e nem murmúrios
Não permitirei intromissões
Nos campos dos meus desejos
Nem que colham os morangos
da minha dignidade.
Recolho os sonhos e
Os guardo com cuidado.
Respeitosamente espero a chuva cair.
Experimento o sabor do perdão
por serem meus os pés e as mãos que
Constroem rápido o buraco
da minha sepultura/solidão.
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