Seja bem-vindo(a). Este é um espaço pessoal onde, desde 2007, reúno poemas, ensaios e artigos de minha autoria, compartilhando também um pouco da minha trajetória como terapeuta junguiana e ativista ambiental. É um espaço aberto, para escritores(as) de várias partes do mundo.

05/04/2009

A caixa de Pandora

Ela meteu a mão na cumbuca
estava curiosa para saber
o que guardava tal caixinha
cheia de fogo e palavras selvagens
era o verbo fêmea virando carne
E que carne,
Pandora era uma puta
revestida de santidade
Encantamento puro o seu olhar
e a sua voz era um veludo
Epimeteu logo dela se enamorou
Ela chegou no mundo trazendo consigo
segredos gramáticais
e conjugações formidáveis como
compromisso e fidelidade
Na caixa, pasmem, havia chocolates
bombons recheados
com morango e damasco
e licor de amarula.

bai renata bomfim

6 comentários:

Noslen ed azuos disse...

Curiosidade e chocolate quase sempre têm os efeitos esperados, depois, ahhh.. depois é deixar rolar...

Bjs
ns

eder ribeiro disse...

a curiosidade está aí para matar os nossos desejos, sejam eles carnais ou não. uma feliz Páscoa harmoniosa e cheia de paz. bjos.

Sr do Vale disse...

Um brinde a revelação.

Carla disse...

Uma caixa com chocolates...huuumm, também quero! rsrs

Bjos

Luis Eustáquio Soares disse...

salve, renata,que pandora é uma puta, e isso é verdade, daí ter tumultuado o mundo.
tem poema novo.
saudações,
luis

Luis Eustáquio Soares disse...

renata, aguardo seu retorno, como o primeiro capítulo
b
luis