Eu sou Dele e Ele é meu!
Nos conhecemos há muitas eras
quando eu era uma plantinha inquieta
fazendo sombra e alimentando bois.
Nessa época, cada estrela eu conhecia
eu girava, girava...
a cada volta que sol fazia.
Lembro que cada célula vegetal do meu corpo
vibrava com a sua presença angelical.
*
Depois, por entre mistérios e forças,
me encontrei dura e brilhante, pedra,
me chamavam diamante.
Eu precisava aprender tantas coisas...
mas algo em mim resistia,
estranhamente, essa bruteza
encantava e seduzia.
*
Muitas sombras, fluxo, vertigem,
sentia meu corpo flutuando, bailarina,
conheci o mar, entre criaturas irmãs
que cantavam na maré: Água-Viva!
Em sintonia com os ciclos lunares,
seguimos juntos a poderosa voz do oceano,
e conhecemos muitos lugares.
*
Um menino fui também, pobre e alegre.
Nasci na seca, filho do agreste,
não sei bem do verde,
nem ouvi barulho de fonte.
Mas a barriga vazia conheci
aprendi que lutar é preciso,
quando escolhemos viver.
Acho que foi nesse lugar
que comecei a entender o perdão
Então, perdoei a mim mesmo
por ser fraco, coberto de poeira e solidão,
Sob o sol, me acariciavas os cabelos
Em códigos celestiais sussurrava:
jamias te abandonarei!
Estavas sempre comigo
mesmo que o chão tremesse,
Ardesse o sol ou chovesse,
estavas alí, comigo...
*
Fui tantos e tantas que desconheço...
Trago gostos adquiridos,
alguns procuro esquecer.
Me lembro de coisas que preciso rever
Viva! posso fazer novas escolhas.
*
Anseio decodificar esta existência.
Qual o sentido da busca?
Veja que, a muitos séculos,
fui uma linda moça e passava
horas à esperar, por alguém à janela,
alguém que nunca chegava.
Outra vez, achei um tesouro,
com ele aprendi que a felicidade,
não se compra nem se vende
vale mais que prata e que o ouro.
*
Hoje sou os vestígios dessas vidas
e dessas mortes, vidas e mortes, e vidas...
e vivo e morro a cada dia.
Que privilégio, Ser amado!
Que honra ser este mosaico
ainda em construção,
obra do teu capricho e cuidado.
*
Me reúnes em partes conflitantes,
Me fazes sombra e luz,
assim reflito tudo o que existe
Não sou alegre e nem triste,
apenas sou!
Mistério dos mistérios!
*
Te amo pura e santamente,
Jesus Cósmico!
-Que meu corpo e mente sejam, ainda,
mil vezes plasmados,
que eu seja um rio caudaloso
cujos afluentes invadam outros mosaicos,
regando outras plantinhas e
saciando boi que tem sede.
*
Sinto você aqui, agora, ao meu lado.
De dimensão em dimensão,
seguimos, unidos por este laço sagrado
Me guias!
Te sigo, viajamos pelo infinito,
vou cantando!
Nos conhecemos há muitas eras
quando eu era uma plantinha inquieta
fazendo sombra e alimentando bois.
Nessa época, cada estrela eu conhecia
eu girava, girava...
a cada volta que sol fazia.
Lembro que cada célula vegetal do meu corpo
vibrava com a sua presença angelical.
*
Depois, por entre mistérios e forças,
me encontrei dura e brilhante, pedra,
me chamavam diamante.
Eu precisava aprender tantas coisas...
mas algo em mim resistia,
estranhamente, essa bruteza
encantava e seduzia.
*
Muitas sombras, fluxo, vertigem,
sentia meu corpo flutuando, bailarina,
conheci o mar, entre criaturas irmãs
que cantavam na maré: Água-Viva!
Em sintonia com os ciclos lunares,
seguimos juntos a poderosa voz do oceano,
e conhecemos muitos lugares.
*
Um menino fui também, pobre e alegre.
Nasci na seca, filho do agreste,
não sei bem do verde,
nem ouvi barulho de fonte.
Mas a barriga vazia conheci
aprendi que lutar é preciso,
quando escolhemos viver.
Acho que foi nesse lugar
que comecei a entender o perdão
Então, perdoei a mim mesmo
por ser fraco, coberto de poeira e solidão,
Sob o sol, me acariciavas os cabelos
Em códigos celestiais sussurrava:
jamias te abandonarei!
Estavas sempre comigo
mesmo que o chão tremesse,
Ardesse o sol ou chovesse,
estavas alí, comigo...
*
Fui tantos e tantas que desconheço...
Trago gostos adquiridos,
alguns procuro esquecer.
Me lembro de coisas que preciso rever
Viva! posso fazer novas escolhas.
*
Anseio decodificar esta existência.
Qual o sentido da busca?
Veja que, a muitos séculos,
fui uma linda moça e passava
horas à esperar, por alguém à janela,
alguém que nunca chegava.
Outra vez, achei um tesouro,
com ele aprendi que a felicidade,
não se compra nem se vende
vale mais que prata e que o ouro.
*
Hoje sou os vestígios dessas vidas
e dessas mortes, vidas e mortes, e vidas...
e vivo e morro a cada dia.
Que privilégio, Ser amado!
Que honra ser este mosaico
ainda em construção,
obra do teu capricho e cuidado.
*
Me reúnes em partes conflitantes,
Me fazes sombra e luz,
assim reflito tudo o que existe
Não sou alegre e nem triste,
apenas sou!
Mistério dos mistérios!
*
Te amo pura e santamente,
Jesus Cósmico!
-Que meu corpo e mente sejam, ainda,
mil vezes plasmados,
que eu seja um rio caudaloso
cujos afluentes invadam outros mosaicos,
regando outras plantinhas e
saciando boi que tem sede.
*
Sinto você aqui, agora, ao meu lado.
De dimensão em dimensão,
seguimos, unidos por este laço sagrado
Me guias!
Te sigo, viajamos pelo infinito,
vou cantando!
4 comentários:
Pronto! Sou sua seguidora! Qu eoração mais linda! Seu blog merece se rvisitado, Renata. É lindo, super bem organizado! Adoro! Bjs da amiga Sonia
Olá Soninha, que elogio maravilhoso, especialmente vindo de uma escritora sensivel como você, obrigada!
Saudades de você
espero revê-la em breve
beijos
renata
essa poesia de "jesus cósmico" é alguma música ou apenas poesia?
se for apenas poesia já nós faz refletir sobre isso mas se for música com melodia e tudo mais, desejaria obte-la!
OLá Rama, não é musica, espero que algum dia alguém o musique, acredito que ficará bonito com uma melodia!
Obrigada por sua visita ao letra e fel
abraços fraternos
Renata Bomfim
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