Voo nas asas da Arara
Guiada por espírito ancestral
Busco dentro de mim
o animail que sou.
Busco do anil, na terra pisada,
as sementes da árvore de
seiva, sangue e brasa.
Árvore sagrada cujas folhas
adornam a mata.
Vou libertar das entranhas
a jaguatirica e lutar, lutar e,
se preciso for, morrer
por este chão, por este céu,
pela glória de Tupã.
A Terra de Santa Cruz
voltará para os seus
filhos, netos e amantes.
Serão expulsos do seu seio
os piratas, os garimpeiros,
os hipócritas e os falsos profetas.
Haverá silêncio no alto do jacarandá,
No fundo e nas margens dos rios.
Não haverá pios e nem passos,
O Uirapurú voltará a cantar.
renatabomfim
4 comentários:
Vc possui um dom único de escrever esse tipo de escrita, eu adoro!
Um texto sóbrio, suave e tenro!
besos
Muchas gracias caro André
é sempre uma alegria receber a sua visita!
Um forte abraço
Renata
Renata, aqui estou eu e já li o que escreves-te sobre a Lili muito bonito e sentido, não sei, nem quero pensar que um dia isso pode me vir acontecer outra vez
Beijinhos
Graça
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