18/12/2010

A transubstanciação do vegetal

O brócolis, a cenoura, a beterraba,
Elementos organicos ricos em vida,
existências sagradas, divinas, que me enchem de luz.
Ingerí-los é um ato de fé. Consagrada, apreendo
tudo aquilo que não sou, mas, que já fui e um dia, ainda, serei.
Imediatamente surgem novas conecções
O carbono ativado do neandertal  me sustém,
A água arcaica, ancestral, nutre os pensamentos,
Deixo de ser eu mesma para me tornar outras coisas,
Coisas com Aura e prenhes de inéditos.

renatabomfim

5 comentários:

Luis Eustáquio Soares disse...

transubstanciar o verde em
inorgânicas eras ancestrais,
num aqui e agora,
no qual somos nós mesmos
porque sempre outros de outros
de outras.
e assim nascemos.

cada vez mais inédita, querida
renata,
sua poesia.
beijos
de la mancha

Renata Bomfim disse...

OLá Luiz, é sempre uma alegria receber sua visita, ilustríssima!
Obrigada pelo carinho e sigamos em metamorfoses...
Abraços
Renata Bomfim

Guilherme Teixeira disse...

Cara, eu adoro ler tudo o que você escreve. Renata, aquii está um fã seu, você sabe.

guilhermebloom

Renata Bomfim disse...

OLá Gui, Um fã ainda em vida? ísso é um privilégio para qualquer poeta... ehehehehe... obrigada pelo carinho! Vou te vigiar pra ver se você não larga a pena... estou acompanhando seu blog...
abraços

John disse...

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