Por: Tiago Zanoli
Há um ano, a artista plástica, educadora socioambiental e poeta Renata Bomfim estreou em livro com a antologia de poemas "Mina". À época, foi bem recebida pelo público e pelos acadêmicos de Letras. Autora que produz regularmente, ela lança hoje sua nova coletânea, reunindo mais de 80 poemas, intitulada "Arcano Dezenove". O evento acontece no Café do Canto, em Vitória. "Esse é um livro que tem um compromisso com a vida, embora não cante somente a vida, mas a morte e o erotismo como parte da vida, além de questões socioambientais, políticas e religiosas.
Foi um livro que levou dois anos para ficar pronto. O primeiro poema, 'Poeta Adâmico', logo quando escrevi, já tive um insight de que seria ele a abrir essa nova obra", conta a escritora. Quanto ao título do livro, ela explica que trata-se de uma carta do tarô que representa o sol e tem muito a ver, não apenas com luz, mas com consciência e percepção. "É um livro que tende a revelar, não ocultar", acrescenta. Além da literatura, Renata dedica-se de corpo e alma às causas ambientais. Vegetariana há cerca de oito anos, parte de seus poemas coloca a vida dos animais e a natureza no mesmo patamar de importância do ser humano. "Isso está muito ligado à ideia de abolicionismo animal, pelo qual a ética deve ser direcionada a todas as formas de vida, e não apenas ao homem."
Foi um livro que levou dois anos para ficar pronto. O primeiro poema, 'Poeta Adâmico', logo quando escrevi, já tive um insight de que seria ele a abrir essa nova obra", conta a escritora. Quanto ao título do livro, ela explica que trata-se de uma carta do tarô que representa o sol e tem muito a ver, não apenas com luz, mas com consciência e percepção. "É um livro que tende a revelar, não ocultar", acrescenta. Além da literatura, Renata dedica-se de corpo e alma às causas ambientais. Vegetariana há cerca de oito anos, parte de seus poemas coloca a vida dos animais e a natureza no mesmo patamar de importância do ser humano. "Isso está muito ligado à ideia de abolicionismo animal, pelo qual a ética deve ser direcionada a todas as formas de vida, e não apenas ao homem."
Na apresentação da obra, o escritor e linguísta José Augusto Carvalho chama a atenção para o lirismo social e político, além da fé e da religiosidade. Ele acrescenta que o leitor vai se deparar com uma "linguagem saborosa, com jogo de antíteses e paronomásias (palavras com sonoridade semelhante), numa veneração patente pela língua".
Doutoranda em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Renata divide suas diversas atividades com a tese, que gira em torno da poética e da política na obra do poeta nicaraguense Rubén Darío e da poeta portuguesa Florbela Espanca. Consequentemente, seus poemas mais recentes, ainda inéditos em livro, têm sido concebidos com um tom político mais forte. "Não escrevo poesia todos os dias. Estou construindo minha tese, faço artigos literários e também mantenho um blog (letraefel.blogspot.com)", acrescenta a poeta.
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