24/07/2013

Mundo Isla, Isla mundo (poema de Renata Bomfim com tradução de Pedro Sevylla de Juana)

Dedico este poema a los jóvenes sublevados de la Tierra!


No mutilen a mis hijos,
buitres de los campos teñidos de sangre,
gusanos nutridos de cadáveres durante siglos,
¡cobardes!
No mutilen a mis hijos que,
cansados de errar sedientos y hambrientos,
exigen el agua de la Justicia y
el alimento de la Verdad.

Mis ojos que han visto casi todo
en este mundo Isla, en esta Isla mundo,
aún se asombran, aterrorizados,
desangrados por la sinrazón:
La imagen pavorosa de la Justicia ciega
fornicando con monstruos para engendrar
Quimeras, Demonios y Súcubos.



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Mundo ilha, ilha mundo

Dedico este poema aos jovens insurretos da Terra!


Não firam os meus filhos,
Abutres dos campos sangrentos,
Vermes de defuntos seculares,
Covardes!
Não firam os meus filhos que,
Cansados de errar sedentos e famintos,
exigem o direito a água da Justiça e
Ao pão da Verdade.

Meus olhos já viram quase tudo
Nesse mundo Ilha, nessa Ilha mundo,
Ainda se surpreendem, estarrecem,
E sangram com o absurdo:
A imagem tétrica da Justiça cega
Fornicando com o obtuso e gerando
Quimeras, Demônios e Súcubos.