Dedico
este poema a los jóvenes sublevados de la Tierra!
No
mutilen a mis hijos,
buitres
de los campos teñidos de sangre,
gusanos
nutridos de cadáveres durante siglos,
¡cobardes!
No
mutilen a mis hijos que,
cansados
de errar sedientos y hambrientos,
exigen
el agua de la Justicia y
el
alimento de la Verdad.
Mis
ojos que han visto casi todo
en
este mundo Isla, en esta Isla mundo,
aún
se asombran, aterrorizados,
desangrados
por la sinrazón:
La
imagen pavorosa de la Justicia ciega
fornicando
con monstruos para engendrar
Quimeras,
Demonios y Súcubos.
****
Mundo ilha, ilha mundo
Dedico
este poema aos jovens insurretos da Terra!
Não
firam os meus filhos,
Abutres
dos campos sangrentos,
Vermes
de defuntos seculares,
Covardes!
Não
firam os meus filhos que,
Cansados
de errar sedentos e famintos,
exigem o direito a água da Justiça e
Ao
pão da Verdade.
Meus
olhos já viram quase tudo
Nesse
mundo Ilha, nessa Ilha mundo,
Ainda
se surpreendem, estarrecem,
E
sangram com o absurdo:
A
imagem tétrica da Justiça cega
Fornicando
com o obtuso e gerando
Quimeras,
Demônios e Súcubos.
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