
Sonhei escrever um poema
Impossível, marcante e forte
Cujas letras estivessem prenhes de espírito
A musicalidade fizesse vibrar a carne e, o metro,
Reproduzisse a perfeição do infinito.
Sonhei que esse canto seria maior que eu,
E as mesquinharias que bem conhecemos,
Maior que as preocupações do dia a dia:
Um poema tremendo, inédito e extraordinário.
Mas como cantar a beleza bruta
Que se revela apenas em lampejos?
Como descrever esse isso
Com os olhos recobertos por escamas?
A formiga podou a roseira,
Dias depois, vi surgirem brotos e folhas,
Vi rosas e mais rosas desabrocharem,
Me calei!
A natureza escreveu o meu poema:
Traçou as linhas da roseira,
Metrificou o caminho da formiga,
E às rosas perfumadas,
Foram embaladas pelo ritmo do vento.
Cujas letras estivessem prenhes de espírito
A musicalidade fizesse vibrar a carne e, o metro,
Reproduzisse a perfeição do infinito.
Sonhei que esse canto seria maior que eu,
E as mesquinharias que bem conhecemos,
Maior que as preocupações do dia a dia:
Um poema tremendo, inédito e extraordinário.
Mas como cantar a beleza bruta
Que se revela apenas em lampejos?
Como descrever esse isso
Com os olhos recobertos por escamas?
A formiga podou a roseira,
Dias depois, vi surgirem brotos e folhas,
Vi rosas e mais rosas desabrocharem,
Me calei!
A natureza escreveu o meu poema:
Traçou as linhas da roseira,
Metrificou o caminho da formiga,
E às rosas perfumadas,
Foram embaladas pelo ritmo do vento.
renatabomfim
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