Renata Bomfim: A poeta capixaba Renata Bomfim e o poeta maranhense Antônio Miranda vão representar o Brasil no X Festival Internacional de Poesia de Granada/ Nicarágua/ 2014

26/07/2013

A poeta capixaba Renata Bomfim e o poeta maranhense Antônio Miranda vão representar o Brasil no X Festival Internacional de Poesia de Granada/ Nicarágua/ 2014

Olá amigos do Letra e fel,

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Compartilho com vocês a alegria de ter sido convidada, junto com o poeta maranhense Antônio Miranda, para representar o Brasil no X Festival Internacional de Granada/ Nicarágua, a realizar-se entre os dias 16 e 23 de fevereiro de 2014. Essa edição do Festival será em homenagem ao grande poeta nicaraguense Rubén Darío.

Registro o meu agradecimento aos amigos organizadores do Festival, em especial ao Sr. Francisco de Assis, à Embaixada do Brasil na Nicarágua, e estendo o meu (a)braço de amizade a todos os nicaraguenses.

Renata Bomfim

**** Depois do Festival (25 fev. 2014)

Olá amigos,

Cheguei hoje ao Brasil depois de participar do X Festival Internacional de Poesia de Granada, que este ano homenageou o poeta Rubén Darío. Registro o meu agradecimento a junta diretiva do Festival por ter me convidado, foi uma alegria ter retornado a Nicarágua, especialmente no momento em que a obra e a vida do meu poeta do coração, Darío, estava em evidência. Tive a alegria de conhecer vários escritores hispano-americanos e de outros continentes, fiz ótimas amizades, entre elas Harold Alvarado (Colombia), Alex Fleites (Cuba), Arturo Corcuera (Perú), William Osuna (Venezuela), Ana Castilho (Estados Unidos), Juan Cameron (Chile), Erick Blandón (Nicarágua), Edwin Struska (Letônia), Martin Ricardo Testa (Panamá), Indran Amirthanayagam (Sri Lanka), Rei Berroa (República Dominicana), Ahmad Alshahawy (Egito), Adriano Corrales Arias(Costa Rica), Angel Cuadra (Cuba), Rosabetty Muñoz (Chile), Rodolfo Hasler (Cuba-Espanha), Elkin Restrepo (Colombia), Pedro Ávila (Porto Rico), Alkejandro Bravo (Nicarágua), Silvia Guerra (Uruguai), Milagros Terán (Nicarágua), Naomi Ayala (Estados UNidos- Puerto Rico), Marco Martos (Perú), Jose Luis Reina Pelazón (Espanha). Reencontrei os amigos poetas Osvaldo Sauma, da Costa Rica, Luis Iglesias e Silvio Ambroggio (Nicarágua), Luis Alberto Ambrogio (Argentina- Estados Unidos), entre outros. Conheci o poeta brasileiro Antônio Miranda, escritor com uma obra que transita entre as artes plásticas, o teatro, a poesia e a música. Me deixou muito feliz, também, além da recepção impecável e amistosa, a forma como o público recebeu a minha poesia, esse foi o meu maior presente! Muito obrigada a Embaixada do Brasil na Nicarágua e ao Itamaraty por ter viabilizado os bilhetes aéreos e ter me dado todo apoio de que necessitei. Deixo a todos o meu abraço, tanto aos amigos nicaraguenses, quanto aos poetas do mundo, e a partir de amanhã postarei poemas, fotos e videos desse encontro inesquecível!

Abraços

Renata Bomfim

Um comentário:

Lia Noronha disse...: Renata: certamente o Brasil estará muito bem presentado por lá.bjins carinhosos a ti.; sexta-feira, 06 dezembro, 2013

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Manifesto da poeta

As pessoas clamam pela PAZ, pela não-violência, anseiam justiça e igualdade de direitos. Ainda que a violência, a guerra, a injustiça e a desigualdade persistam, elas são cada vez menos vistas como a ordem natural das coisas e, são cada vez mais, são denunciadas como violações de diretos fundamentais dos indivíduos. Entretanto, os mesmos seres humanos que clamam pela não-violência, pela paz, pela solidariedade e exigem os direitos dos menos favorecidos, não se dão conta de que contribuem grandemente para a persistência desses males. O pacifista indiano Gandhi ensinou que “devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”, concordo com ele, embora não me considere exemplo de nada para ninguém... Mas, acredito que não podemos clamar pela não-violência, pela paz e pela justiça e, ao mesmo tempo, promover a violência e a injustiça, pura hipocrisia! sim, somos uma sociedade de hipócritas.

Uma das formas mais graves e generalizadas de violência e de injustiça é aquela à qual submetemos os animais não-humanos, nossos irmãos viajantes da grande nave azul. Nesse sentido, não se pode falar em transformações positivas e concretas sem reconhecer que estamos presos nas teias do especismo e que somos uma sociedade que ainda não conheceu o sentido da compaixão. Por isso é preciso se considerar o vegetarianismo!Acredito também que o veganismo é um caminho para a paz, para o amor... é uma filosofia, uma concepção ética, um jeito de ter um modo de vida pautado nesse direito fundamental, a vida! Os animais não são comida, não são mercadorias, eles tem sentimentos e, ao contrário do que pensamos, evoluíram mais que nós com passar do tempo... Não destroem a terra em que vivem, não poluem a água que bebem, vivem do essencial e são felizes assim... me contradiga quem for capaz! Os animais, sendo seres sencientes, devem ser incluídos em nossa comunidade moral e ter seus interesses e direitos respeitados, somente aceitando os animais como irmãos faremos as pazes com a nossa animalidade, e assim começaremos a entender o que é ser humano.

POESIA

POESIA é "conhecimento, salvação, poder e abandono. Operação capaz de transformar o mundo", afirmou o Nobel de Literatura Octávio Paz. Acredito que a poesia é tudo isso e muito mais: a poesia é o fio capaz de nos (re)ligar a um passado vivo, bruxedo que torna o presente suportável, utopia... É o grito de Munch, a noite estrelada de Van Gogh, o Minotauro de Jorge de Sena, é Dom Quixote lutando e amando com a mesma delicadeza e intensidade. É uma arte que resiste em se tornar mercadoria (por isso vende pouco), mas é uma fonte pura e disponível para todos aqueles tem sede de sentido na vida. (Renata Bomfim)