Cada coisa no lugar!
Mas, sente, não há lugar.
As coisas estão doentes
infectadas pela indeterminação.
Sobre a mesa uma toalha puída.
As relações esgarçadas são
taças partidas. Não há vinho,
acabou a alegria.
A casa continua a mesma.
A árvore da calçada,
mais velha e mais bonita,
frutifica e guarda os pássaros.
A rua continua quase a mesma,
asfaltada, perdeu o bucolismo.
A casa lamenta, a calçada chora,
o muro entristece, o jardim emudeceu,
seca a horta.
Viu? cada coisa está
no lugar indevido!
Mas, sente, não há lugar.
As coisas estão doentes
infectadas pela indeterminação.
Sobre a mesa uma toalha puída.
As relações esgarçadas são
taças partidas. Não há vinho,
acabou a alegria.
A casa continua a mesma.
A árvore da calçada,
mais velha e mais bonita,
frutifica e guarda os pássaros.
A rua continua quase a mesma,
asfaltada, perdeu o bucolismo.
A casa lamenta, a calçada chora,
o muro entristece, o jardim emudeceu,
seca a horta.
Viu? cada coisa está
no lugar indevido!
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