prof.ª
Dr.ª Renata Bomfim
Em 2008, quando atuava como educadora
socioambiental no Mosteiro Zen Budista, em Ibiraçu, trabalho que se estendeu
até 2014, tive a oportunidade de realizar oficinas terapêuticas com um grande
número de policiais militares. Minha formação em artes, direcionada para
mediação de grupos e saúde mental, possibilitava uma abordagem menos invasiva que as tradicionais, pautadas apenas na fala. Na época, eu era mestranda em letras na Universidade
Federal do Espírito Santo e pesquisava a obra de Mikhail Bakhtin. A forma de produção e circulação dos diferentes discursos sempre foi um tema do meu interesse, assim, a proposta teórica desse autor veio de encontro ao meu desejo preenchendo as lacunas da minha pesquisa. Fiquei feliz com a oportunidade de trabalhar
os policias militares que, saindo do treinamento, ingressavam no trabalho na rua, junto a população. Mais tarde, eu voltaria a atender outros grupos da corporação como a
polícia militar ambiental, polícia militar e bombeiros. Foi um grande desafio, passei então a ler sobre o tema e a refletir sobre o cotidiano
dos alunos soldados, chegando a conversar com alguns deles buscando o fio, a partir do qual
pudesse puxar a vivência terapêutica.
Conversei com alguns profissionais do
Centro de Formação e Aperfeiçoamento da PMES, buscando traçar um perfil
aproximado dos grupos. Nesse trabalho participaram oito pelotões,
aproximadamente 320 pessoas, algumas delas com curso superior, já outras com o
segundo grau completo. Busquei conhecer a rotina dos alunos
soldados e percebi que deveria tratar de pontos como a ansiedade em
decorrência do momento de formação e, especialmente, a adaptação à mentalidade
ou "cultura policial" militar, percebi que essas questões atravessavam todos os grupos. Então, eu tinha as linhas mestras para realizar as intervenções nos grupos em questão.
A obra Democracia e formação policial (2003, p. 43) esclarece que é “perfeitamente visível que o profissional de segurança do cidadão não é encontrado pronto no mercado de trabalho”, e que a sua formação “depende de sólidos conhecimentos no campo das ciências sociais e humanas”. Nesse sentido, pode ser evocada a humanidade dessas pessoas que, consideradas “heroínas”, sofrem pressões e demandas das mais variadas ordens, muitas vezes para além do tolerável e do que podem suportar.
A obra Democracia e formação policial (2003, p. 43) esclarece que é “perfeitamente visível que o profissional de segurança do cidadão não é encontrado pronto no mercado de trabalho”, e que a sua formação “depende de sólidos conhecimentos no campo das ciências sociais e humanas”. Nesse sentido, pode ser evocada a humanidade dessas pessoas que, consideradas “heroínas”, sofrem pressões e demandas das mais variadas ordens, muitas vezes para além do tolerável e do que podem suportar.
Podemos compreender a importância vital da educação continuada
para esse grupo. As pesquisas me inseriram, ainda, no campo de discussão
dos direitos humanos. O pensador português Boaventura de Souza Santos na obra Conhecimento prudente para uma vida decente,
descreveu a importância do saber, mas, questionou a validade do conhecimento
isolado e, muitas vezes, indisponível para alguns grupos. Para Santos a obrigação
que as pessoas têm de “se ocuparem de tudo e, quase exclusivamente da sobrevivência”
faz com que as mesmas se fechem sobre si mesmas buscando, assim, “saídas
individuais” para os problemas cotidianos, entre eles “o trabalho alienante”
que despoja o sujeito contemporâneo de “qualquer possibilidade de reflexão intelectual”
(SANTOS, 2006, p. 199).
O ostracismo, ou o fechamento sobre si mesmo, é uma característica observável nas organizações e nos grupos e necessita ser combatida. Assim, a educação deve incentivar os indivíduos a saírem de suas áreas de conforto para se aventurarem a escutar outros discursos, além de manterem um posicionamento crítico e reflexivo constante sobre a práxis. Foi assim que propus ao grupo de policiais militares esse trabalho.
Primeiramente, um grupo tão heterogêneo precisariam dialogar saberes, pontos de vista, ideologias, e diante dessa necessidade eminente, tornava-se necessário uma postura pessoal de experimentação de si mesmo. Boaventura destacará que o direito de desenvolver-se intelectualmente é retirado de muitos e que os meios de comunicação em massa tem evocado para si o papel de educadores, falácia que resulta do total abandono das tarefas educativas por parte dos Estados do capitalismo (SANTOS, 2006). Controlar as informações e barrar o caminho ao conhecimento é, historicamente, uma tática reconhecida de dominação, mas, pode tornar-se, se utilizados engenho, um elemento libertados, é preciso resistir!
O trabalho a que me refiro, realizado no Mosteiro Zen Budista, se chama COMPAZ, e eu sempre acreditei que ele vinha ao encontro a uma demanda premente na educação, ao valorizar o saber gerado pelo trabalho conjunto das diversas especificidades, além de favorecer uma reflexão sobre a necessidade de uma ética comum nos grupos, constituindo um olhar transdisciplinar do saber. A mudança deve vir em contraponto ao enclausuramento das instituições em relação ao mundo.
O ostracismo, ou o fechamento sobre si mesmo, é uma característica observável nas organizações e nos grupos e necessita ser combatida. Assim, a educação deve incentivar os indivíduos a saírem de suas áreas de conforto para se aventurarem a escutar outros discursos, além de manterem um posicionamento crítico e reflexivo constante sobre a práxis. Foi assim que propus ao grupo de policiais militares esse trabalho.
Primeiramente, um grupo tão heterogêneo precisariam dialogar saberes, pontos de vista, ideologias, e diante dessa necessidade eminente, tornava-se necessário uma postura pessoal de experimentação de si mesmo. Boaventura destacará que o direito de desenvolver-se intelectualmente é retirado de muitos e que os meios de comunicação em massa tem evocado para si o papel de educadores, falácia que resulta do total abandono das tarefas educativas por parte dos Estados do capitalismo (SANTOS, 2006). Controlar as informações e barrar o caminho ao conhecimento é, historicamente, uma tática reconhecida de dominação, mas, pode tornar-se, se utilizados engenho, um elemento libertados, é preciso resistir!
O trabalho a que me refiro, realizado no Mosteiro Zen Budista, se chama COMPAZ, e eu sempre acreditei que ele vinha ao encontro a uma demanda premente na educação, ao valorizar o saber gerado pelo trabalho conjunto das diversas especificidades, além de favorecer uma reflexão sobre a necessidade de uma ética comum nos grupos, constituindo um olhar transdisciplinar do saber. A mudança deve vir em contraponto ao enclausuramento das instituições em relação ao mundo.
Refleti bastante sobre o fato de
que, no exercício da profissão, os alunos policiais precisariam realizar
intervenções repentinas e de grande risco, tanto para sua vida, quanto para a
de outras pessoas, o que tornaria imprescindível
que tivessem equilíbrio psíquico e emocional, além de conhecimentos técnicos
específicos. A aptidão para dialogar e interagir com cidadãos de diferentes
idades, etnias, credos e classes sociais precisava ser buscada por meio de um exercício voluntário, de uma postura respeitosa e ética para consigo e com as
outras pessoas, ou seja, para além de se conhecer muito bem o campo de trabalho é preciso gostar do mesmo.
Penso que urge que o profissional de segurança
esteja aberto e sensibilizado para encarar suas limitações e maus estares, pois, sempre defendi, como profissional de saúde, que o cuidado para com a saúde mental é, antes de tudo, um compromisso pessoal. Júnior,
Souza e Riani (2008, p. 87), expõem um retrato atual das polícias no país,
destacando que esses são “covardemente lançado às ruas brasileiras, tendo em
mãos, como instrumento de trabalho sua verbalização precária, além de sua arma
de fogo, e, às vezes um colete balístico velho”, ressalta ainda que essa “proteção
balística” é incompatível com o poder de fogo dos criminosos. Esse dado torna
possível a compreensão do nível de estresse a que, diariamente, um policial
está sujeito na sua prática. O sofrimento psíquico muitas vezes só é levado em
conta quando emerge a nível somático.
A saúde mental é temática, geralmente, relegada ao segundo plano, talvez por possuir um grau de abstração enorme ou simplesmente pelo medo da pessoa de reconhecer-se doente e encarar que é momento de pedir ajuda. Os distúrbios psicossomáticos, ou seja, a forma física de expressão dos conflitos psicológicos leva os indivíduos a quadros clínicos variados, gerando afastamentos do trabalho, problemas entre equipes e falta de estímulo e motivação para a vida. Esta reflexão me leva a afirmar que, a saúde mental dos policiais militares é tão importante para seu sucesso profissional e sobrevivência, quanto seus conhecimentos técnicos.
A saúde mental é temática, geralmente, relegada ao segundo plano, talvez por possuir um grau de abstração enorme ou simplesmente pelo medo da pessoa de reconhecer-se doente e encarar que é momento de pedir ajuda. Os distúrbios psicossomáticos, ou seja, a forma física de expressão dos conflitos psicológicos leva os indivíduos a quadros clínicos variados, gerando afastamentos do trabalho, problemas entre equipes e falta de estímulo e motivação para a vida. Esta reflexão me leva a afirmar que, a saúde mental dos policiais militares é tão importante para seu sucesso profissional e sobrevivência, quanto seus conhecimentos técnicos.
Falamos sobre o diálogo. A
capacidade de comunicação, a partir do binômio fala e escuta, é uma chave importante para que o soldado, nas suas
atividades, esteja em condições de operar em ambientes de variados níveis de
complexidade. É também um instrumento de reforço dos direitos humanos por
desarticular os discursos autoritários, viabilizando a criação de redes de
cooperação, tão necessárias para sucesso dos serviços que prestarão. O diálogo também torna
possível que as relações sejam alteritárias. O termo alteridade, do latim alteritate, significa diferença. Nas
relações alteritárias, e não autoritárias, o indivíduo é capaz de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e,
sobretudo, da sua diferença. Esse olhar abre caminhos para o restauro de uma
instância que se encontra adoecida na contemporaneidade, a instância do comum. Mangabeira
Unger (1998, p. 207- 209) preconizou essa abertura para a “diversidade radical”
no livro intitulado Paixão, no qual defendeu que “a aceitação da alteridade em
nossa individualidade ajuda-nos a descobrir e a fortalecer o nosso ser
distinto”. Pela afirmação do outro,
entramos mais plenamente na posse do nosso eu.
O programa COMPAZ tinha como objetivo levar os grupos a uma reflexão profunda sobre a forma de conceber o meio ambiente e os princípios éticos que regem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como, a importância de que as soluções para os problemas que podessem vir a surgir no dia a dia, deveriam ser buscadas coletivamente. No meu trabalho como educadora socioambiental e arteterapeuta tenho comprovado o quanto o trabalho de criação conduz o homem para dentro do seu modo de ser, para dentro do seu mundo, trazendo-o à luz, o revelando-o. O indivíduo que cria aparece na plasticidade e singularidade da obra.
Sendo literata, optei usar a literatura como mediadora desses diálogos. As histórias trabalhadas junto aos pelotões, falavam de “reinos distantes”, que bem poderiam ser chamados, Vitória, Cariacica, Viana, Vila Velha, etc. Lugares onde uma constelação de personagens, por meio de seus discursos e ações, travavam embates ideológicos e compartilhavam espaços públicos e privados. Muitos desses personagens geraram identificação nos grupos, outros, repúdio. A literatura por ser uma expressão elaborada, torna possível que sejam vivenciados na fantasia aspectos multifacetados da vida. Pucheu (2005, p. 79) ressalta que para se “suportar o tranco do literário”, é necessário “praticar as musculaturas dos nervos, os alongamentos das percepções, os pulmões do pensamento”. A literatura utilizada como recurso educacional e terapêutico leva o corpo a descobrir “uma maleabilidade”, um corpo que se deixe “ser trabalhado”, como uma matéria trabalhada pelas mãos artesãs dessas literaturavida (PUCHEU, 2005, p. 79).
A responsabilidade de cada participante para com as escolhas que faz, ou deixa de fazer na vida, foram abordadas a partir de aspectos psicológicos dos personagens, devendo ao grupo prestar atenção nas projeções. Na projeção o lado obscuro do indivíduo é reconhecido como sendo do outro, e este outro, se torna depositário de tudo àquilo que se abomina. Esse fato faz com que a pessoa se enxergue sempre como mocinho da sua história pessoal, ele é o bom, o justo, e enxergue os outros como seres imperfeitos, os vilões. Ninguém é totalmente bom ou ruim, trazemos dentro de nós heróis e algozes, mocinhos e vilões, fluem e confluem nessa complexidade que é o ser humano, forças contraditórias, muito bem representadas nas histórias e teorizadas por variadas correntes de pensamento, como por exemplo, a psicanálise freudiana que as denomina pulsão de vida e pulsão de morte.
Utilizando as técnicas da narrativa levamos aos grupos histórias que descreviam o doloroso processo do herói ao sair do conforto do lar e da proteção da família, para ingressar no mundo adulto. O ser ficcional precisou vestir um elmo e uma armadura para defender tanto os humildes quanto o seu pão de cada dia, mas, em dado momento, necessitou retirar a armadura e o elmo e revelar a sua face para o parceiro, para que pudesse acontecer o encontro amoroso.
O programa COMPAZ tinha como objetivo levar os grupos a uma reflexão profunda sobre a forma de conceber o meio ambiente e os princípios éticos que regem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como, a importância de que as soluções para os problemas que podessem vir a surgir no dia a dia, deveriam ser buscadas coletivamente. No meu trabalho como educadora socioambiental e arteterapeuta tenho comprovado o quanto o trabalho de criação conduz o homem para dentro do seu modo de ser, para dentro do seu mundo, trazendo-o à luz, o revelando-o. O indivíduo que cria aparece na plasticidade e singularidade da obra.
Sendo literata, optei usar a literatura como mediadora desses diálogos. As histórias trabalhadas junto aos pelotões, falavam de “reinos distantes”, que bem poderiam ser chamados, Vitória, Cariacica, Viana, Vila Velha, etc. Lugares onde uma constelação de personagens, por meio de seus discursos e ações, travavam embates ideológicos e compartilhavam espaços públicos e privados. Muitos desses personagens geraram identificação nos grupos, outros, repúdio. A literatura por ser uma expressão elaborada, torna possível que sejam vivenciados na fantasia aspectos multifacetados da vida. Pucheu (2005, p. 79) ressalta que para se “suportar o tranco do literário”, é necessário “praticar as musculaturas dos nervos, os alongamentos das percepções, os pulmões do pensamento”. A literatura utilizada como recurso educacional e terapêutico leva o corpo a descobrir “uma maleabilidade”, um corpo que se deixe “ser trabalhado”, como uma matéria trabalhada pelas mãos artesãs dessas literaturavida (PUCHEU, 2005, p. 79).
A responsabilidade de cada participante para com as escolhas que faz, ou deixa de fazer na vida, foram abordadas a partir de aspectos psicológicos dos personagens, devendo ao grupo prestar atenção nas projeções. Na projeção o lado obscuro do indivíduo é reconhecido como sendo do outro, e este outro, se torna depositário de tudo àquilo que se abomina. Esse fato faz com que a pessoa se enxergue sempre como mocinho da sua história pessoal, ele é o bom, o justo, e enxergue os outros como seres imperfeitos, os vilões. Ninguém é totalmente bom ou ruim, trazemos dentro de nós heróis e algozes, mocinhos e vilões, fluem e confluem nessa complexidade que é o ser humano, forças contraditórias, muito bem representadas nas histórias e teorizadas por variadas correntes de pensamento, como por exemplo, a psicanálise freudiana que as denomina pulsão de vida e pulsão de morte.
Utilizando as técnicas da narrativa levamos aos grupos histórias que descreviam o doloroso processo do herói ao sair do conforto do lar e da proteção da família, para ingressar no mundo adulto. O ser ficcional precisou vestir um elmo e uma armadura para defender tanto os humildes quanto o seu pão de cada dia, mas, em dado momento, necessitou retirar a armadura e o elmo e revelar a sua face para o parceiro, para que pudesse acontecer o encontro amoroso.
Palavra desgastada na
contemporaneidade, o amor foi outro tema de destaque nas narrativas. Unger
defende a idéia de que todo o amor implica um ato de fé, e que um
aprofundamento nesse sentimento leva á esperança. Para este pensador “uma
pessoa esperançosa é colorida pela percepção de um futuro em que as condições
capacitadoras de auto-afirmação serão mais plenamente reconciliadas” (UNGER,
1988, p. 231). Então,
além de suscitar reflexões, as narrativas buscaram incentivar os grupos a
perceberem sensações e sentimentos, a trabalhar os sentidos do corpo, processo
que se concretizaria com a expressão plástica de modelagem da argila. Alguns
contos da tradição nórdica e grega fizeram parte dessa vivência. Limitações e
medos são desafios que exigem coragem e determinação, porém, quando
enfrentados, tornam o indivíduo mais fortalecido e maduro. A vivência de arteterapia
buscou ser um lugar onde cada participante pudesse externar de forma livre e
descontraída como se sentia. Compareceram durante o trabalho, falas que
denunciavam o estresse vivenciado no decorrer curso de formação, devido ao peso
da carga horária, dizeres como: “estou bitolado”, “esses últimos meses não
tenho respirado”. Outros falaram do desafio diário de se lidar com algumas
questões específicas da profissão, como a hierarquia e a disciplina rígida. Foi possível avaliar em cada grupo o nível de
cooperação e a forma como lidavam com a diversidade. Enfim, ricos
analisadores foram extraídos dessas vivências. Embora esse trabalho tenha
se mostrado eficaz, ele não teve continuidade, pois, embora o Mosteiro Zen
Budista do Morro da Vargem tenha se mostrado um lugar privilegiado para a
realização do COMPAZ, por ser uma reserva ambiental e com toda estrutura
necessária, a resistência de uma cúpula evangélica não permitiu que seguisse
adiante. Esse trabalho de cunho ecumênico, nunca se propôs budista, antes, que
a pessoa saísse melhor do que chegou. Durante o tempo que fiz participei desse Programa, o exercício de
convivência com a diversidade foi um fator amplamente valorizado durante a estada
dos alunos soldados. O exercício de compartilhar os espaços físicos do
mosteiro, o contato com a natureza e com uma cultura diversa da ocidental, o
incentivo para a adoção de uma alimentação mais equilibrada e sadia, a
experimentação de outras formas de agir, mesmo em ações rotineiras e simples
como banho buscam reafirmar a instauração do coletivo. Zigmunt Bauman no livro Vida líquida disse que “as habilidades
técnicas precisam ser continuamente renovadas, nem é somente a educação voltada
para o mercado de trabalho que precisa ocorrer ao longo da vida”, mas uma
educação “para a cidadania” (BAUMAN, 2007, p. 165).
Esse trabalho não tinha regularidade, infelizmente, pois em alguns momentos não compreendiam o seu cunho ecumênico, mas enquanto durou foi rico e se mostrou eficaz.
Esse trabalho não tinha regularidade, infelizmente, pois em alguns momentos não compreendiam o seu cunho ecumênico, mas enquanto durou foi rico e se mostrou eficaz.
Referências:
¾
BAPTISTA,
JOSETTE. Democracia e formação policial. In: Democracia e formação
policial. Estratégias e desafios: violência, direitos humanos e segurança
pública. Núcleo de Estudos sobre violência, segurança pública e direitos
humanos. Vitória: NEVI, 2003.
¾ BAUMAN,
Zigmunt. Vida Líquida. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.
¾
BELLO, Susan. Pintando sua alma: Método de
desenvolvimento da personalidade criativa.Brasilia: Editora da Universidade de
Brasília, 1998.
¾ JÚNIOR, Irio
Dória; SOUZA. Marcelo Tavares de; Riani, Marsuel Botelho. A eficiência
policial e sua relação com a tecnologia: Direitos humanos e o uso de
equipamentos Não-letais. Preleção: Publicação Institucional da Polícia
Militar do Espírito Santo- Assuntos de Segurança Pública. Vitória, n. 3, p.
71-89, abril/2008.
¾ PUCHEU,
Alberto. Literatura, para que serve?. Sofia: revista semestral de
filosofia. Mito e arte. Vitória, v. X.
n. 13 – 14. p. 77- 96, 2005.
¾
PRIBERAM. Dicionário on line da língua portuguesa. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
>. Acesso em 20 maio 2008.
¾
SANTOS. Boaventura de Souza Santos. Conhecimento
prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências
revisitado. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2006.
¾
UNGER, Roberto Mangabeira. Paixão: um ensaio
sobre a personalidade. 2.ed. São Paulo: Boitempo, 1998.
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