19/05/2008

Dânae

O demônio da inquietude
gerando na alma
o contraponto,
o diverso.

Sangue e sêmem,
gestos a escorrer.
E eu me sinto tão tua
Mulher, fêmea,
meu nome
é prazer.
Odísseia no mar da indiferença.
Mas, te pressinto,
e firmo um novo rumo,
teu centro desconexo,
infinito,
pretenso absoluto.

Nele me perco
e encontro
o bruto da minha
feminilidade.
byrenatabomfim

2 comentários:

Anônimo disse...

Renata,
belos e sensuais os teus versos, gostei muito.
E parabéns pela publicação do teu artigo no site oficial da Hilda Hilst! Que bacana! Vou ler com mais calma em outro momento.

Um grande abraço para ti,
Letícia M.

Renata Bomfim disse...

Obrigada letícia, sempre gentil!
e os estudos como vão?
Abraços
re