Sonhei escrever um poema
impossível, marcante e forte
cujas letras estivessem prenhes de espírito
a musicalidade fizesse vibrar a carne e, o metro,
reproduzisse a perfeição do infinito.
Sonhei que esse canto seria maior que eu
e as mesquinharias que bem conhecemos
Maior que as preocupações do dia a dia
Um poema tremendo, inédito e extraordinário.
Mas como cantar a beleza bruta
que se revela apenas em lampejos?
Como descrever esse isso
com os olhos recobertos por escamas?
A formiga podou a roseira
dias depois, vi surgirem brotos e folhas
vi rosas e mais rosas desabrocharem
Me calei!
A natureza escreveu o meu poema:
traçou as linhas da roseira
metrificou o caminho da formiga
e às rosas perfumadas
foram embaladas pelo ritmo do vento.
5 comentários:
Conheci seu blog há pouco. Maravilhada! Seu talento é transbordante.
Sucesso! Marcela.
Olá Marcela, obrigada pelas palavras gentís, fiquei muito alegre com a sua visita, volte outras vezes pra conferir meus poemitos...
abraços eco-fraternos e literários
renata
Olá Renata!
Teu sonho de escrever o poema se fez na natureza com a realização das pequenas coisas de Deus! Lindo poema! Tu és sensível e talentosa! Bjs, *meu carinho*
Agora que tá conhecida esqueceu dos amigos escritores? hahahahaha
besos amiga!
ehehehehe
obrigada pelo conhecida, estou me sentindo celebridadeeeeeee
a correria.... mas, dos amigos, nunca me esqueço!
sempre passo no seu blog para conferir as novidades...
Abraços fraternos
Renata
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