Bendita sejas
Entidade fora do tempo
Vendedora da morte.
Te louvo a cada movimento
Desse corpo que carrego e
Sobre o qual pouco sei.
Nesse leito de febres e de tormentos,
A minha alma é rebento
Busca as tuas águas para crescer
Sob os auspícios do contentamento.
Dou graças por tuas mãos grandiosas e ágeis,
Por tua boca suculenta e doce,
Pelas tuas palavras que me invadem e,
Pelos não e desgraças que me arremeçam longe.
Benditas sejam todas as tuas partes
Visíveis e invisiíveis, bem como,
As notas tuas notas agudas e graves
Ressoando potentosas e sublimes
Quando sussuras o meu nome.
Melodia íntima que apenas eu escuto.
3 comentários:
Eis o mistério do ser, que se um dia descoberto perderá toda a poesia!
Fortes manuscritos.
OLá Lucas, feliz 2012!
abraços
renata
Olá Renata, parabéns por mais essa bela postagem sobre Florbela Espanca. Gostei tanto que vou colocar o trailer e o making of lá no meu blog. Quanto mais falarmos sobre essa poeta, melhor será. E o filme, pelo que pude ver, promete. Abraço.
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