Dedicado aos movimentos de resistência
Não pronunciarei o nome dos odiosos,
Nem hastearei tolas bandeiras.
As correntes do medo não prenderão
Mãos inquietas e nem porão fim
a caminhada de uma vida.
Recorro à poesia como um cão
Buscando abrigo,
Carinho, calor,
Vasculhando aqui e ali tentando
Nutrir a esperança pelo vislumbre
De um simples bater de asas
De uma borboleta.
Recorro à poesia porque o meu coração
Está cheio de amor.
Quero ofertar amor.
Não sei como e nem o porquê, mas,
Amo sem limites nesse instante.
Um comentário:
Mais do que nunca, o momento é propício para se dizer convictamente:
"Não pronunciarei o nome dos odiosos
Nem hastearei tolas bandeiras..."
Obrigada Professora, por atualizar nossa reflexão com sua poesia.
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