I
Ah! o corpo e sua antiguidade...
Células, sangue, estrutura que se equilibram
Num balé misterioso.
Festa da vida.
É pavoroso descobrir
A fragilidade dessa fortaleza.
II
Penetraste as entranhas úmidas
dedilhaste as camadas do meu dentro
como se um livro fosse.
Reconheceste a história de tuas dores e agonias
nas frágeis páginas de mim.
III
O movimento é lento,
Num átimo meus braços se elevam e
Danço sozinha no silêncio.
A coluna dobra vertingens
Os pés deslizam
Tomados por uma emoção sem nome.
Apenas danço!
IV
Esse mesmo corpo conviveu com os dinossauros,
Viu a terra e belezuras indizíveis.
Será que o corpo que habito me pertence?
Tateio a face,
Os dedos deslizam.
Sinto o sabor da pele fina
na boca e sugar se torna um ato religioso.
Os olhos se fecham,
Há brandura e selvageria
No corpo.
V
Desfrutaste a beleza dos primeiros dias,
Agora, sente a beleza do fim.
Canta para os seios,
Para as palmas das mãos, ventre...
Canta que a vida é infinita
Já o corpo, poeticamente transita
Nesse oceano.
Ah! o corpo e sua antiguidade...
Células, sangue, estrutura que se equilibram
Num balé misterioso.
Festa da vida.
É pavoroso descobrir
A fragilidade dessa fortaleza.
II
Penetraste as entranhas úmidas
dedilhaste as camadas do meu dentro
como se um livro fosse.
Reconheceste a história de tuas dores e agonias
nas frágeis páginas de mim.
III
O movimento é lento,
Num átimo meus braços se elevam e
Danço sozinha no silêncio.
A coluna dobra vertingens
Os pés deslizam
Tomados por uma emoção sem nome.
Apenas danço!
IV
Esse mesmo corpo conviveu com os dinossauros,
Viu a terra e belezuras indizíveis.
Será que o corpo que habito me pertence?
Tateio a face,
Os dedos deslizam.
Sinto o sabor da pele fina
na boca e sugar se torna um ato religioso.
Os olhos se fecham,
Há brandura e selvageria
No corpo.
V
Desfrutaste a beleza dos primeiros dias,
Agora, sente a beleza do fim.
Canta para os seios,
Para as palmas das mãos, ventre...
Canta que a vida é infinita
Já o corpo, poeticamente transita
Nesse oceano.
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