Seja bem-vindo(a). Este é um espaço pessoal onde, desde 2007, reúno poemas, ensaios e artigos de minha autoria, compartilhando também um pouco da minha trajetória como terapeuta junguiana e ativista ambiental. É um espaço aberto, para escritores(as) de várias partes do mundo.

14/01/2021

POESIAS/ Henrique Pariz Filho

 

 [Feed]

 

Rola

Rola

Rola...

 

Para

 

Estáticos

 

Olhos 

que 

não 

piscam

 

Rola

Rola

Rola...

 

Para

 

Clica

 

 


 [O tempo-pássaro voa

 

Não 

vêem

Não

falam

Não 

escutam

 

manequinscupins

raçaemextinçao 

 

E eu, expectador que sou, 

na próxima esquina

ou degrau,

Piscadela que seja

                                            

 

Bloquearei o touch

A tela

O corpo-celular.

 

23.11.20

H.P.Filho

 


 

[ Corpo mascavo ]

 

Mascar

sabor / | sentir

Mascavo

lombo dourado

Mascando

O

Corpo 

Mascarado

 

M                    s 

  a            a

    r       c

 

Réstias 

de

bronze

duma noite quente.

 

02.08.20

 

H.P.Filho

 

 

 

 

[ Aqui dentro é acalento ]

 

Lá fora o mundo é perigoso, Amor

 

Galgue peito pelos pelos até coração afora 

 

Basta segurar minhas mãos e assim caminharmos pelas calçadas 

 

Tem muito amor aqui dentro, bem

 

Quero compartilhar contigo, vestígios de gemidos, quedamos um n’outro 

 

Inda que lá fora haja perigo

 

MAIShá em mim. 

 


13.07.20

 

H.P.Filho

 

Obs. Recomendo que leia ouvindo a música ‘Flutua’ de Liniker & Johnny Hooker. 




Mini(ego)grafia & epitáfio 

 

Henrique Pariz Filho nasceu em Linhares, no ES, em Dezembro de 91. Agitador cultural, o poeta toca o projeto no Instagram @palavrasmargina_es, onde fala da literatura nacional e regional: sua importância e necessidade, além de editor e co-fundador da Moqueca Editorial. Fanzineiro. Lançou recentemente um Zine, primeiro trabalho, chamado NU descascando(2019, edição do autor) e um e-book com textos híbridos, mesclando entre contos, crônicas e biográficos, na Amazon, de nome De$contos(2020, Moqueca Editorial), além do e-Zine chamado Notas que trago nas entranhas, mais recente livro de poesias (2020, edição do autor). Pública periodicamente em @versosimediatos (no Instagram). Participou de antologias, revistas e saraus locais. Entrou para a ABL, um ano depois morreu. Ganhou Nobel depois de morto.

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